quarta-feira, 10 de abril de 2013

O BARÇA CHEGA A SEMIFINAL SEM OS PREDICADOS DA ERA GUARDIOLA

Sem Messi, Tito Vilanova formou o ataque culé com Pedro aberto pela direita, Villa - entre Maxwell e Thiago Silva - e Fábregas de falso 9. O Barcelona mantinha a posse de bola na casa dos 60%, mas sem profundida para entrar na área francesa, ficava a espera de uma genialidade de Iniesta - acompanhado de perto do Verratti. O PSG levava perigo com os contra-ataques puxados por Lucas - que infernizou Jordi Alba no primeiro tempo - e Lavezzi, que atuava as costas de Sergio Busquets. 
No segundo tempo, Daniel Alves se transformou em ala; as suas costas, Javier Pastore acabaria encontrando o espaço necessário para abrir o marcador. Após o gol, Tito Vilanova teve que apelar para Lionel Messi. Adriano, improvisado como zagueiro pela esquerda, sairia com lesão muscular, dando lugar ao jovem Bartra. O Barcelona estava postado  no ultra-ofensivo  3-1-4-2:  Daniel Alves como ala direito, Iniesta e Messi como armadores e Villa de centroavante. Assim, acabaria encontrando o gol da vitória, graças a  genialidade de Messi para limpar dois marcadores; Villa fez o pivô e Pedrito soltou o petardo salvador no Camp Nou.
Nos minutos finais, Ancelotti colocou Van de Wiel - lateral de maior projeção -  além de apostar em um meio de campo mais criativo com as entradas de Gameiro e Beckham. Tito Vilanova fechou o time ao colar Song, que ao lado de Busquets, atuaria com volante para marcar Beckham e Gameiro. O Barcelona sofreu além da conta, e chega a semifinal sem os predicados da era Guardiola - compactação entre as linhas e troca de posição constante no ataque.


Nenhum comentário:

Postar um comentário