O NOVO RIVER DE RAMON DIAZ E UM 0X0 MONUMENTAL

Após a derrota frente ao Newell's Old Boys, Ramon Diaz adota um esquema mais conservador. Atuando em pleno Monumental, no ultrapassado 4-4-2, com Trezeguet e Mora como atacantes, bem distantes do meio campo. O Velez domina o primeiro tempo, graças ao bom trabalho de articulação do jovem Cerro, que atuava sem marcação.Apesar do domínio territorial, o Velez peca nos últimos metros, principalmente por excesso de individualidade do colombiano Copete, que atuava pela ponta esquerda. Pocho Insua perde a grande chance de gol na primeira etapa, após linda jogada de Gino Peruzzi pela direita. O jovem marcador do Velez fez outra grande partida, anulando Vangioni, que aberto pela ponta esquerda, era a unica arma ofensiva do River Plate.

No segundo tempo, Ramon Diaz adianta o River no 4-1-4-1 e evita o domínio de posse de bola do Velez. Ponzio e Sanchez combatem os volantes Cerro e Romero. Ledesma faz marcação individual em Insua. Mora fica aberto pela direita, evitando as subidas de Emiliano Papa. O Velez  perde terreno mas o River não consegue criar chances de gol.

Ramon Diaz troca as peças em seu ataque. Iturbe e Carlos Luna entram no lugar de Trezeguet e Mora. Sanchez volta a posição de extremo-direito. O Velez pressiona no final do jogo, graças as mudanças de Ricardo Gareca. O time de Liniers acaba o jogo em cima do River, num 4-1-4-1, com o colombiano Copete como centroavante improvisado e dois meias de criação.

OS ACERTOS DE TITE E NEY FRANCO

O São Paulo começou o clássico de forma intensa.Ney Franco pode ter encontrado o meio-campo ideal nesta temporada: Denilson como primeiro volante, marcando Danilo. Maicon no combate a Paulinho e Jadson aberto pela ponta--direita. Ganso escalado como armador sob marcação de Ralf. O Corinthians sofre nos primeiros minutos com a pressão na saída de bola. O São Paulo sai em vantagem logo no ínicio: bote de Osvaldo a Alessandro, drible em Gil e passe que encontrou Jadson as costas de Fabio Santos.

O Corinthians emparelhou o clássico nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, quando Tite inverteu Danilo para a ponta esquerda e Emerson para a ponta direita. Assim saiu o gol de empate: invertida linda de Emerson que encontrou Danilo; o meia fintou Paulo Mirando e fez um golaço de perna direita.

Tite coloca Alexandre Pato no lugar de Guerreiro; e Jorge Henrique na ponta-direita para evitar as subidas de Carleto. O São Paulo iniciou melhor o segundo tempo, graças ao trabalho de posse de bola de um meio campo, hoje, mais técnico.  Denilson saiu machucado, dando lugar a Wellington, mas o São Paulo manteve o 4-2-3-1

Após o gol polêmico, Ney Franco jogou o São Paulo para cima do Corinthians com a entrada de Wallyson como ponta-direita. Assim, o tricolor se posicionou no campo do Corinthians com dois meias armadores -  Jadson e Ganso -  e dois ponteiros - Wallyson e Osvaldo. Tite colocou Edenilson para combater a subida de Carleto e auxiliar Alessandro na marcação a Osvaldo.

A COISA ESTA RUSSA

Nos 15 minutos finais, Felipão abafa a Russia em seu campo, colocando Hulk como ponta-esquerda e Diego Costa no ataque, ao lado de Fred . Neymar fica apagado na ponta-direita. A Russia recua e Hulk inspirado faz o que quer contra Eshchenko. Shatov não acompanha Marcelo e o Brasil empata no apagar das luzes.

No segundo tempo Felipão volta ao 4-4-2, com Kaka estranhamente na ponta-esquerda, e Neymar como segundo atacante ao lado de Fred. Capello recua suas linhas e explora os contra-ataques puxados por Shirokov, as costas de Daniel Alves. Por este setor encontra o buraco necessário para anotar o gol russo através do ótimo Fayzulin, o nome do jogo.

O 4-1-4-1 de Fabio Capello encaixota o Brasil até os 30 minutos do primeiro tempo. Felipão escala o Brasil em um mais do que previsível 4-2-3-1, com Neymar engessado na ponta esquerda e um inoperante Kaka como armador.

EM SAINT-DENIS COMO SE FOSSE EM MADRID

Após ao gol de Pedro, a França finalmente saiu para o jogo, adiantando suas linhas em um 4-1-4-1. Mesmo com a entrada de Menez a Espanha seguiu controlando o jogo. Del Bosque mais cauteloso volta a posicionar a Fúria no  4-2-3-1 com Fábregas de falso 9 e Monreal na posição de lateral. 

O 3-2-4-1 de Del Bosque que engoliu o 4-5-1 de Deschamps no primeiro tempo. Os 75% de posse de bola demonstram a superioridade técnica, territorial e estratégica da Espanha.