sexta-feira, 24 de maio de 2013

PRÉVIA DE BORUSSIA DORTMUND X BAYERN

Os amantes do esporte bretão contam as horas para o pontapé inicial do jogo mais importante do ano. A final da Champions League promete ser a mais atrativa e disputada dos últimos anos. Engana-se os que pensam que o Bayern é franco favorito para a decisão. Os aurinegros esbanjam intensidade - é o time que de maior Km percorrido na atual temporada da Champions League.Por essas e outras,  o Borussia Dortmund chega forte a decisão, mesmo sem poder contar com seu maior talento - Mario Gotze. Jurgen Klopp não deu pistas de quem será o substituto de Gotze. Tudo indica que Grobkreutz deve começar o cotejo aberto pela esquerda, contendo as subidas do melhor lateral direito da atualidade - Lahm. Marcus Reus deve  atuar centralizado, tentando aproximar-se de Lewandowski no comando de ataque. Jupp Heynckes, em seu último jogo da carreira de treinador, deve apostar tudo em seus ponteiros; Robben terá a dura missão de vencer o duelo contra Schmelzer, ao passo que Ribery terá de bater o polonês Piszczec - que costuma subir bastante ao ataque para auxiliar seu compatriota, Kuba. No meio campo teremos o duelo chave da partida: Schweinsteiger, o melhor volante da temporada travará um embate com o ótimo Gundogan; o controle do cotejo passa por este duelo, assim com a marcação dos primeiros volantes - Javi Martinez e Sven Bender - sobre os meia-atacantes rivais - Reus e Thomas Muller. O ponto favorável aos bavaros é a melhor opção de mudar uma situação de jogo junto a seus reservas. Jurgen Klopp não possui um banco tão bom, as melhores opções são jogadores de defesa  como o capitão Sebastian Kehl e o volante Sahim. O Bayern conta com boas opções no ataque, como o suiço Shaqiri, o centroavante Mario Gomez e o multi-funções Boateng.

GALO SOBREVIVE COM DOSE DE SORTE E ERROS INDIVIDUAIS DO BOM TIME DO TIJUANA

Devemos levar em conta a ressaca do título mineiro, a longa viagem, e principalmente o gramado sintético, contudo o que vimos em Tijuana foi um Atlético Mineiro irreconhecível, sem compactação entre as linhas e pegada no meio de campo. O Galo não conseguia trocar três passes seguidos, ao passo que o Tijuana atacava pelos lados do campo com o ala-esquerdo, Castillo, deitando e rolando - graças a falta de  marcação de Diego Tardelli. Também pelo lado esquerdo do ataque, o Neymar cover, Fideo Martinez batia na marcação de Marcos Rocha. Pior ainda era pelo lado direito, onde o colombiano Riascos chamou Junior Cesar para o baile, forçando a cobertura permanente de Réver.  O  treinador argentino, Turco Mohamed, foi muito feliz na montagem do Tijuana ao colocar marcação individual em Bernard - por parte de Nuñez -  e a Ronaldinho - marcado pelo volante argentino Pellerano - ainda sobrava o zagueiro Gandolfi na sobra, enquanto Ortiz acompanhava Jô. O resultado de 1x0 ficou barato.
Bernard, sentindo problemas musculares, não retornou para a segunda etapa. Cuca foi inteligente ao colocar Luan para combater as subidas do ala-esquerdo Castillo - melhor homem em campo no primeiro tempo. No entanto, o galo viria a sofrer com os dois ponteiros do Tijuana -  Riascos e Fideo Martinez -  que seguiam levando vantagem contra os laterais atleticanos. O meia armador, Arce, seguia organizando o Tijuana com toques curtos e inteligentes, sem a devida marcação de Pierre. O Galo levou o segundo; poderia ter levado o terceiro e dado adeus a Libertadores,  eis que em uma jogada isolada, de bola parada, Arce cortou mal o cruzamento e a bola sobrou limpa para Tardelli recolocar o galo na competição.
Mohamed sentiu o golpe, tentou reorganizar o Tijuana com a entrada do meia-esquerda Corona e do centroavante Marquez. Arce teve que ser recuado, e o galo, enfim, conseguiu ter um certo controle no jogo. Josué entrou no lugar de Leandro Donizete.  Os minutos finais foram de pouca pressão por parte do Tijuana. Eis que, em nova falha individual na defesa - dessa vez por parte do líbero Gandolfi - o Atlético encontrou o empate.  Luan colocou o galo em uma situação inimaginável, levando em conta os 60 minutos brilhantes dos Xolos, somados ao pior desempenho do time mineiro na temporada.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O FERROLHO PARAGUAIO

Ever Hugo Almeida - atual treinador e goleiro campeão do mundo com o Olímpia em 1979 - armou um verdadeiro ferrolho para enfrentar o Fluminense. No esquema 5-3-1-1, o conjunto guarani congestionou a entrada da área de maneira efetiva. Grande atuação do tridente de zagueiro - Manzur, Miranda e Candia - que transformou Fred em figura nula no primeiro tempo. Os ponteiros Wellignton Nem e Rhayner tiveram marcaçoes individuais - por parte de Gimenez e Salina -  e pouco fizeram. O Fluminense teve o dominio do jogo, graças a superioridade númerica no meio de campo, no entanto Wagner não soube gravitar sob a marcação do único volante paraguaio - Aranda. O Olímpia não teve sequer um contra-ataque, tanto que Salgueiro e Freddy Bareiro - a dupla de ataque - se limitavam a combater a saída de bola tricolor.

Abel Braga tentou inverter os ponteiros do Fluminense. Os primeiros minutos do segundo tempo foram de um Fluminense mais agressivo, com Wellignton Nem caindo as costas de Salina - também invertido por Ever Almeida - ao passo que Rhayner foi para a ponta direita - tendo a marcação cerrada de Ariosa. Ever Almeida sacou Salgueiro, apostando na juventude do voluntarioso Perez - que teve a missão de conter os avanços de Carlinhos. Na segunda metade do segundo tempo, Abel Braga foi de vez para cima do time paraguaio, recuando Rhayner como lateral -  no lugar de Bruno -  e colocando Rafael Sobis como ponteiro direito. O Fluminense rondava a área do Olímpia mas carecia de profundidade, já que Wagner e Jean seguiam em noite pouco inspirada.

Nos minutos finais, o volante Aranda foi expulso; Abel Braga jogou o Fluminense para cima com as entradas de Felipe e Samuel,  no lugares de Edinho e Wagner. O centroavante Freddy Bareiro veio atuar como volante ao lado de Ortiz. O Fluminense terminou o jogo com dois centroavantes - Samuel e Fred - dois ponteiros -  Wellignton Nem e Rhayner - e dois meias -  Jean e Felipe - mesmo assim o Olímpía segurou o Fluminense graças a obediencia tática de seus jogadores e a concentração permanente de seu tridente defensivo. A vaga não esta garantida, contudo, atuando no Defensores del Chaco e com suas três estrelas no peito, é dificil não imaginar o Olímpia em mais uma semifinal de Libertadores.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

WIGAN CAMPEÃO DA FA CUP E O FIM DA ERA MANCINI NO MANCHESTER CITY

O Wigan que vimos em Wembley foi bem distinto daquele que briga para não cair na Premier League. Após os cinco minutos iniciais de domínio do City, O Wigan conseguiu emparelhar o jogo, adiantando sua última linha e saindo pela esquerda com o hondurenho Espinoza -  caindo as costas de Zabaleta. O Jovem Callum Mcmanaman era um perigo contaste pela ponta-direita - infernizando Clichy. O Irlandês esteve perto de abrir o marcador aos 12 minutos.O Wigan foi melhor até os 30 minutos com sua linha de 3 zagueiros - Boyce, Alcaraz e Scharner - contendo a dupla de ataque argentina do City. No meio-campo, o espanhol Jordi Gomez travava duelo particular com Yaya Toure, não permitindo que o marfinense armasse o jogo do Citizens. As melhores jogadas do City, que dominou e teve chances nos últimos minutos, veio através dos pés de Nasri , aberto pela esquerda - ora marcado por Boyce, ora marcado pelo ala Mcarthur.
No princípio do segundo tempo, Mancini tirou Nasri - o melhor jogador do City até então - para apostar em Milner, que como de praxe, foi atuar pela ponta direira. David Silva inverteu de lado, batendo contra a marcação de Mcarthur pela ponta esquerda. O técnico espanhol, Roberto Martinez, teve que recuar Espinoza para fechar a linha de 5 defensores do Wigan. Foi o melhor momento do City no jogo, mas o Wigan mostrava muita solidez na defesa, contando com grande atuação do líbero paraguaio, Alcaraz  - que anulou Tevez e Aguero. O Wigan continuava perigoso nos contra-ataques, sempre com Mcmanaman infernizando Clichy e Nastasic pela ponta direita.
Temendo perder o controle do meio-campo, Mancini sacou Carlitos Tevez para a entrada do volante Rodwell. Substituição polemica. Yaya Toure foi atuar como armador, ao passo que Rodwell passaria a formar a dupla de volantes ao lado de Barry. O Wigan cresceu no jogo, ainda mais quando Roberto Martinez apostou na entrada de Watson. 
A prorrogação se aproximava, quando Barry errou um passe bisonho, permitindo um veloz contra-ataque puxado por Maloney; Zabaleta matou a jogada com um criminosos carrinho, e viu o cartão vermelho. Nos últimos 5 minutos, Milner foi atuar como lateral direito improvisado e o Wigan passou a acreditar, rondando a área do City perigosamene. Após nova investida de Mcmanaman pela ponta-direita, o Wigan conseguiu o escanteio fatal. Maloney cobrou, e Watson, se adiantando a marcação de Barry, anotou o gol do título da Fa Cup. Título inédito para o pequeno Wigan e o fim da era Mancini. Uma era que gerou dois títulos nacionais, muita polêmica nos vestiários, decisões táticas conservadoras e uma atual temporada  aquém dos petrodólares investidos pelo  sheik Mansour.

domingo, 12 de maio de 2013

MURICY ARMA MAL O SANTOS E O 2X1 FICA BARATO PARA O PEIXE

Muricy arma o Santos no 4-4-1-1, com duas linhas de 4 bem distantes entre si. Neymar e Miralles são mero espectadores no primeiro tempo. O Corinthians volta a exercer a famosa marcação por pressão - versão 2012 - que não víamos nos últimos jogos. O Santos fica sem a saída de bola pois a dupla de volantes  - Marcos Assunçao e Renê Junior - abusa do direito de errar passes. O Corinthians podia ter matado o jogo, não fosse a boa atuação de Rafael. Sempre pela esquerda, com Emerson e Danilo invertendo de posição, O Corinthians sufocou o Santos nos primeiros 25 minutos, mas acabaria encontrando a vantagem apenas em um lance de bola parada, ironicamente, na jogada predileta do treinador rival.
No segundo tempo Muricy coloca André e Felipe Anderson, nos lugares de Miralles e Marcos Assunção; O Santos se posiciona no 4-3-3 com Felipe Anderson aberto pela direita, Neymar pela esquerda e André centralizado no ataque. No meio campo, Renê Junior fica a frente da zaga, com Cicero saindo pela esquerda e Arouca pela direita. O Santos é outro time e domina o Corinthians . Mesmo sem a intensidade dos primeiro minutos de jogo, O Corinthians tem a chance de matar o jogo nos contra-ataques; Emerson e Paulinho desperdiçam chances claras e recolocam o Santos no jogo. 
O Corinthians encontrou o segundo gol, novamente na bola parada. Falha grotesca da zaga santista e 2x0 Corinthians. Tite fechou o Corinthians com a entrada de Edenilson no lugar de Romarinho - afim de auxiliar Alessandro na marcação do setor esquerdo do ataque santista. Comode praxe,  Tite tirou Guerrero para a entrada de Alexandre Pato. O Santos encontrou o seu gol também em bola parada, justo quando o Corinthians ameaçava retomar o domínio do cotejo. O Final do jogo foi equilibrado, com os dois times preferindo decidir o título na Vila Belmiro. O Santos terá a semana inteira livre, ao passo que o Corinthians tem o duro duelo contra o Boca Juniors. Por essas e outras, O 2x1 ficou de bom tamanho para o Santos.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O HEROICO REAL GARCILASO QUE ELIMINOU O NACIONAL EM PLENO ESTÁDIO CENTENÁRIO

Contando com a vitória por 1 a 0 em Cusco, Freddy Garcia abriu mão de seu segundo atacante(Montes) para armar um verdadeiro ferrolho no estádio Centenário. Mais do que isso, o treinador peruano definir marcações individuas. O Garcilazo tinha em sua linha de três defensores a Herrera marcando o ponteiro-esquerdo De Pena, ao passo que Bogado saia no combate ao centroavante Medina - com o líbero Guadalupe na sobra. O volante Gamarra ficava na marcação de Bueno enquanto o lateral-esquerdo Santillan cuidava de Vicente Sanchez. A estrategia deu certo, pois o Nacional tinha posse de bola e domínio territorial mas não conseguia penetrar na zaga peruana. A armação de jogadas do tricolor uruguaio ficava a cargo do volante argentino Damonte -  bem marcado por Rentanoso. O Nacional não tinha saída pelas laterais, pois os alas peruanos, Salazar e Camarino, evitavam as subidas dos limitados laterais do Nacional - Alvarez e Juan Manuel Diaz - assim a única maneira do Nacional encontrar um jogo era por cima, na base dos cruzamentos realizados pelo ponteiro direito Vicente Sanchez. 
No segundo tempo, o treinador argentino, Vasco Arruabarrena, jogou o Nacional de vez para cima do Real Garcilaso, ao adiantar Damonte  e  enfiar Bueno como segundo atacante, ao lado de Medina. O Garcilaso, já cansado de tanto correr e marcar, começou a ceder faltas nas cercanias de sua área. A equipe peruana já não tinha saída para os contra-ataques, pois o meia Fabio Ramos e o centroavante paraguaio Ferreyra, estavam cada vez mais longe da linha de meio de campo. Aos 11 minutos, após tola falta de Salazar, Vicente Lopez cruzou na cabeça de Bueno; a jovem promessa uruguaia não vacilou, anotando o gol para delírio da torcida do Bolso.  Recoba e Loco Abreu já estavam por ingressar, mesmo com o gol, Arruabarrena não desistiu da mudança, colocando sua velha guarda em campo. O Nacional voltava ao abafa com Recoba inspirado na armação e Loco Abreu sozinho entre Guadalupe e Bogado. Com uma maturidade defensiva rara em times peruanos dos últimos tempos, o Real Garcilaso conseguiu segurar o ímpeto charrua na base da garra. Arruabarrena ainda tentou colocar o jovem Renato Cesar na ponta direita, mas o Nacional já acusava o esforço físico imposto pela marcação pressão em campo peruano, além da dura derrota por 3x0 frente ao Peñarol no domingo.
Freddy Garcia não se fez de rogado, e ao notar o desgaste do Nacional reposicionou o Real Garcilazo no 4-2-3-1 com as entradas do volante Vildozo e do atacante Montes. Nos últimos 15 minutos, o Real Garcilazo conseguiu adiantar suas linhas e evitar a pressão final do Nacional. A equipe de Cusco foi premiada na decisão por pênaltis, com Recoba e Arismendi isolaram suas cobranças. o Real Garcilazo chega as quartas de final da Libertadores de forma heroica, recolocando o futebol peruano em instancias importantes da América do Sul.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O FLUMINENSE REFÉM DAS BOLAS PARADAS E DA MOLECADA DE XERÉM

Abel Braga escalou o Fluminense no 4-1-4-1, com Wagner aberto pela esquerda, Thiago Neves centralizado e Wellington Nem na ponta-direita - sob marcação de Bagüi. O tricolor abusou dos erros de passe no primeiro quarto de hora. Primeiro tempo sofrível do campeão brasileiro, que ainda viria sofrer com os contra-ataques puxados por Valencia - as costas de Carlinhos - e do meia argentino Mondaini - boa pedida para os times brasileiros que não possuem meia de criação -  que deu muito trabalho a Edinho. O Fluminense só poderia encontrar um gol em bola parada. Jean, que novamente atuou avançado, acertou lindo cruzamento da cabeça de Fred: 1 a 0 que ficou barato pelo péssimo primeiro tempo de Wagner e Thiago Neves.
Aos 15 minutos do segundo tempo, o Fluminense começou a acusar a sequencia de jogos: Bruno saiu machucado dando lugar a Diguinho; Jean, como nos tempos de São Paulo, foi atuar como lateral direito, ao passo que Diguinho fez as vezes de segundo volante ao lado de Edinho. O treinador argentino, Gustavo Quinteros, também mexeu no tabuleiro, jogando o Emelec para o ataque ao trocar Valencia por Caicedo - ambos na posição de ponta-direita no combate a Carlinhos - e ao sacar o volante Willa pelo meia-armador Ceballos. O Emelec tinha domínio territorial, mas carecia de profundidade, tanto que o centroavante De Jesus pouco tocava na bola. Abel Braga, notando a inoperância de Thiago Neves, sacou o meia para a entrada do jovem ponta-esquerda Rhayner. Wagner foi atuar em seu habitat natural - como meia centralizado. O Fluminense cresceu na partida, explorando o lado esquerdo com Carlinhos e Rhayner -  que deitaram e rolaram  para cima de Narvaez e Archilier.  Fred sentiu a falta de ritmo e pediu para sair, em seu lugar entrou    Samuel.
O zagueiro Archilier foi expulso, abrindo o corredor pelo lado direito.Gustavo Quinteros armou uma linha de 3 zagueiros com Nasuti na sobra;Narvaez e Bagüi como stoppers. Abel Braga inverteu Rhayner para a ponta direira, e por ali, após linda tabela com Samuel, a jovem promessa tricolor foi ao fundo, servindo Carlinhos - de ótima partida - para definir a classificação. O Fluminense versão 2013 ainda não encaixou, mas vai as quartas da Libertadores ainda refém das bolas paradas e do contra-ataque puxados pela molecada de Xerém.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

RAMON DIAZ X BIANCHI: O SUPERCLÁSSICO DOS SUPER TÉCNICOS

A grande atração desta edição do Superclasico argentino, era o reencontro entre Carlos Biachi e Ramon Diaz - duelo retrô entre os mais vencedores treinadores da história de Boca e River. As duas equipes pisaram em La Bombonera postadas no 4-2-3-1. Logo no primeiro minuto de jogo,  Carlos Sanchez subiu pela ponta direita, e após falha de cobertura do jovem Nahuel Zárate - que atuou no lugar do lesionado Clemente Rodriguez -  o uruguaio conseguiu executar cruzamento preciso para encontrar o pequenino  Lanzini - entre Burdisso e Caruzzo - livre, dentro da área. O River saia do vestiário com a vantagem no placar. Após o gol, o conjunto millonario esperou o Boca em seu campo, e graças a marcação individual de sua dupla de volantes - Ponzio e Lobo Ledesma - sobre os meias de criação xeneise - Ledesma e Walter Erviti - pôde controlar o jogo e contra-atacar com os rapídos Juan Manuel Iturbe e Manuel Lanzini  O River fez um bom primeiro tempo e poderia ter ampliado o marcador se não fosse o preciosismo de Sanchez no lance mais claro do cotejo . O Boca acabaria encontrando o gol na única vez em que chegou a meta defendida por Barovero; linda tabela entre Ledesma e Erviti que culminou com a definição a la Martin Palermo do uruguaio Santiago Silva: 1x1 amargo para a equipe de Nuñez.
O segundo tempo foi travado, lutado e pouco jogado. Pouco lembrou as grandes equipes dirigidas por Carlos Bianchi e Ramon Diaz no princípio da década passada.  Biachi teve de mexer em seu meio campo após as lesões de Ledesma e Erviti. O Boca terminou o superclassico com 7 jogadores formados em sua categoria de base - Marin, Zárate, Bravo, Escalante, Pol Fernandez, Paredes e Sanchez Miño - algo estanho para um clube que ficou caracterizado neste últimos anos pela velha guarda liderada por Juan Román Riquelme. O Boca foi superior no segundo tempo, mas careceu de profundidade nos últimos metros. Ramon Diaz tentou retomar o domínio do jogo colocando Mora na ponta-esquerda e Carlos Luna no comando de ataque; Ponzio deu lugar a Cirigliano, e mesmo assim, o River não teve argumentos para vencer em La Boca e continuar a perseguir os líderes - Newell's Old Boys e Lanus.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

SEM RIQUELME, BIANCHI ARMA UM BOCA COMBATIVO PARA DETER O CORINTHIANS

Sem poder contar com Riquelme, Bianchi abandona o seu esquema tático preferido (4-3-1-2) escalando o Boca com um meio de campo mais combativo, com dois clássicos volantes de marcaçâo; El Virrey colocou Erbes para marcar Danilo, e Somoza para evitar as investidas de paulinho. Grande primeiro tempo de Walter Erviti, que com a ausencia de Riquelme, atuou mais liberado como nos tempos de Banfield, onde foi campeão como maestro. O Corinthians especulou na primeira metade do primeiro tempo, tentando explorar o lado esquerdo do ataque, com Danilo e Emerson trocando de posição constantemente.
Logo no ínicio do primeiro tempo, Danilo sentiu uma lesão, dando lugar a Jorge Henrique - que foi atuar pelo lado esquerdo. O Corinthians perde muito sem o seu meia de maior categoria. O Boca ganhou terreno e posse de bola, apelando para o jogo brusco e intimidador. Sanchez Miño, pelo lado esquerdo, começou a dar calor em Alessandro - o gol sairia por este setor. O jovem Nicolás Blandi - que colocou Viatri e Santiago Silva no banco - demostrou ter muita estrela e posicionamento - digno de Martin Palermo.
Com a vantagem no placar, Bianchi fechou ainda mais o time, com as entradas de Bravo e Ledesma - nos lugares de Erbes e Erviti.  Tite adiantou o Corinthians no 4-1-4-1 com Paulinho saindo de vez como meia ofensivo, sob custodia de Somoza. Foi o melhor momento do Corinthians no jogo, graças ao ímpeto de Romarinho, intenso pelo lado direito, vencendo o duelo com o veterano Clemente Rodriguez.
Após a tola expulsão de Ledesma, Bianchi fechou ainda mais o time, com a entrada de Magallán no lugar de Blandi. Tite abriu o Corinthians com a entrada de Pato e Douglas. O time de Parque São Jorge terminou o cotejo com dois meias - Paulinha e Douglas, dois pontas -  Jorge Henrique e Emerson -  e dois centroavantes - Guerrero e Pato. O Boca segurou o Corinthians com muita personalidade -e uma certa dose de sorte - e chega forte para decidir no Pacaembú, já podendo contar com a maestria de Riquelme.