quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PRÉVIA GALATASARAY X CHELSEA


Um dos segredos de Mourinho é sua capacidade impar de usar o ótimo e vasto elenco que tem sob seu comando. O Chelsea rodou os seus titulares durante a primeira fase. O susto veio logo na primeira rodada com uma derrota inesperada para o Basel por 2 a 1 em Stamford Bridge. Eis que, o Chelsea rapidamente tomou as rédeas do grupo E, somando 12 pontos em 4 vitorias com saldo de 12 gols anotados e apenas 3 sofridos - números que demonstram a solidez dos blues. As vitorias inapeláveis contra o Schalke 04 - ambas por 3 a 0 - foram os pontos altos do time de Jose Mourinho. Sempre no 4-2-3-1 com Peter Cech; Ivanovic, Cahill - ora David Luiz- John Terry e Azpilicueta. Na cabeça de área, Lampard - ora David Luiz -  e Ramires formam uma dupla heterogênea com a cadencia do inglês e o ímpeto do brasileiro. Na linha de armadores Mata perdeu espaço, com isso Hazard, Oscar e Willian formam o tridente titular na maioria dos cotejos - com o alemão Schurlle ganhando espaço para o confronto. No comando de ataque, Fernando Torres voltou a ter chances como titular, enquanto Eto'o ficou como ótima opção.

O Galatasaray fez uma primeira fase irregular. De goleado pelo Real Madrid na estreia - que determinou a saída de Fatih Terim e a chegada de Mancini - para a vitória agônica frente a Juventus, que determinou a classificação dos tucos.  Foram 7 pontos em 2 vitorias 1 empate e 3 derrotas com 8 gols a favor e 14 sofridos. Para dar solidez defensiva, o treinador italiano apostou nos jogos finais por uma defesa com uma linha de 3 zagueiros - Chedjou, Zan e Kaya - liberando os alas e prendendo os volantes Inan e Felipe Melo. A intensão de Mancini era dar proteção a um time que depende muito do tridente ofensivo formado pelo armador Sneijder e pela dupla de centroavantes - Burak Yilmaz e Didier Drogba. O confronto marca a estreia de Alex Telles na Champions League. Para o duelo contra o Chelsea, Mancini pensa em rearmar uma linha 4 defensiva com Eboue e Alex Telles nas laterais e a dupla de centrais formada por Chedjou e Balta. O meio campo deve contar com Felipe Mello na contenção, dando maior mobilidade aos meias  Inan e Hajrovic para encostar no tridente Yilmaz, Sneijder e Drogba.

PRÉVIA DE SCHALKE 04 X REAL MADRID



O Real Madrid chega como franco favorito para o confronto contra o Schalke 04.  Carlo Acelotti demorou a encontrar a melhor formação para um conjunto merengue que clamava por mudanças na transição da era Mourinho. A cobiça por La Decima fez com que o treinador italiano optasse por testes, graças ao começo irregular no campeonata local - que constatava com a vacilidade alcançada na Champions League. Em um grupo compartido com Galatasaray, Juventus e Copenhague, os madridistam souberam se impor com 5 vitorias e um 1 empate. Foram 20 gols marcados e 5 sofridos, com Cristiano Ronaldo anotando incríveis 9 gols em 6 jogos. Taticamente, Ancellotti testou uma nova formaça a principio com Cristiano Ronaldo como segundo atacante, ao lado do contestado Benzema. Eis que nos últimos meses, o Real Madrid encontrou sua melhor versão no 4-3-3 com Cristiano Ronaldo e Bale pelos flancos, e Benzema como centroavante. No meio campo, a volta de Xabi Alonso como primeiro volante foi primordial, com Modric e Angel Di Maria fecham este tridente de luxo. A linha defensiva conta com o quarteto Arbeloa, Pepe , Sergio Ramos e Marcelo.

O Schalke 04 chega como grande azarão, apostando na obediência tática de seu 4-2-3-1 tipicamente alemão, orquestrado pelo contestado treinador Jens Keller. A péssima campanha no primeiro turno da Bundesliga trazem incertezas enquanto a continuidade de Keller. A verdade é que na Champions League o objetivo pela segunda vaga foi cumprido com 3 vitorias 2 derrotas e 1 empate, em um grupos liderado sem sobressaltos pelo Chelsea e  briga polarizada contra o  Basel. O grande problema do Schalke vem do seu ineficaz ataque, que anotou apenas 6 gols na primeira fase. Com a lesão de Huntelaar, o recém contratado Kevin Prince Boateng teve que assumir o papel de falso 9 - revezando com o o húngaro Szalai. Em 2014 o problema do ataque foi resolvido com a volta de Huntelaar no comando do atauque, assim como o retorno do peruano Jefferson La Foquita Farfan pelo extremo direito, se juntando aos ótimos Draxler e Meyer na linha de armadores. A dupla de volantes passou a ser formada por Boateng e Neustdter. Na linha defensiva o quartetos Uchida, Howedes, Matip e Aogo foi modificada com o ingresso de Felipe Santana no miolo de zaga, além dos laterais Hoogland e Kolasinac. O goleiro Fhrmann - que barrou Hildebrand -  é um dos pilares desse eficiente sistema defensivo, que sofreu apenas 6 gols na primeira fase, e tenta impor sua solidez contra o poderoso ataque do Real Madrid.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A HUMILDADE GREMISTA PARA VENCER COM AUTORIDADE AO CAMPEÃO COLOMBIANO

O Grêmio começou a vencer o Atlético Nacional de Medellin quando soube ter a humildade de reconhecer as qualidade do campeão colombiano. Enderson Moreira escalou o imortal tricolor no 4-3-2-1, com Edinho, Riveros e Ramiro precisos para conter o bom toque de bola do conjunto cafeteiro. O Nacional, bicampeão colombiano, foi a Porto Alegre escalado por Juan Carlos Osorio no 4-2-3-1, com os ótimos Cardona e Cardenas cadenciando o jogo, e invertendo de posição pelo lado esquerdo do ataque. O Grêmio esperava a 3/4 de seu campo, saindo inteligentemente com Zé Roberto pelo lado direito, além do de Luan que partia em liberdade as costas dos volantes Mejia e Bernal.  Apesar do domínio da posse de bola, os colombianos careciam de profundidade, assim Berrio e Uribe seguiam desconectados do jogo, enquanto o Grêmio era cada vez mais efetivo e perigoso. Eis que Ramiro acabaria por abrir a vitória gremista aos encontrar no vazio o rápido e talentoso Luan, entre Bocanegra e Medina,  que anotou a vantagem com um toque de classe que encobriu o goleiro Martinez.
O Nacional de Medellin, enfim, partiu para o segundo tempo disposto a ser protagonista. Durante os 10 minutos iniciais exerceu o domínio do meio de campo. Cardona deixou Berrio cara a cara com Marcelo Grohe, mas o ponteiro direito desperdiçou a melhor chance do jogo. Trellez entraria em seu lugar sem poder mudar o destino do cotejo. Osorio ainda colocaria Farid Diaz na lateral esquerda, liberando Valencia para atuar como ponteiro esquerdo, as costas de Para. Os laterais gremistas tinham liberdade, pois os colombianos avançavam desordenados sem recompor a segunda linha -  com Valencia e Cardona entrando quase sempre em diagonal. Foi assim que Wendell partiu pela esquerda com a liberdade necessária para encontrar Ramiro libre no segundo gol. Barcos ainda poderia ter anotado o terceiro gol, mas caberia a Allan Ruiz definir o jogo com ótimo tiro de media distancia. 3 a 0 Grêmio, que segue firme no chamado grupo da morte.

O FURACÃO DE MIGUEL ANGEL PORTUGAL ESBARRA EM SUAS LIMITAÇOES E NO BOM TIME DO VELEZ

O Atlético Paranaense foi ao José Amalfitani sem vergonha de se defender e sair em contra-ataques. Miguel Angel Portugal sabia que o Velez assumiria o protagonismo do confronto no seu tradicional 4-3-1-2.  Turu Flores voltava a escalar o time de Liniers em um eficiente losango no meio de campo, com Lucas Romero como primeiro volante e Hector Canteros adiantado como enganche. Com a idéia ultra- defensiva, o treinador espanhol escalou o furacão no 4-4-1-1, com duas linhas bem compactas; A Linha defensiva tinha Sueliton, Manoel, Drausio e Natanael, ao passo que a segunda linha contava  pelos flancos com Paulinho Dias e Mirabaje evitando as subidas dos laterais veteranos, Fabian El Poroto Cubero e Emiliano Papa. Enquanto isso, a dupla de volantes, Deivid e Paulinho, seguia durante toda a primeira etapa perdida em inferioridade numérica perante o tridente Allione, Cabral e Canteros. O Velez tocava e tocava, sem muita profundidade é verdade, mas sempre perigoso com Lucas Pratto e Mauro Zárate quase sempre no mano a mano contra Drausio e Manoel. Para piorar Fran Mérida ficava perdido na marcação de Lucas Romero, deixando Ederson isolado entre  Sebá Dominguez e Tobio. O castigo veio em jogada de bola parada: Drausio, Sueliton e Deivid bobearam na marcação deixando Tobio a mercê para anotar a vantagem fortinera.
 Na segunda etapa o Atlético Paranaense tentou adiantar as suas linhas, esbarrando em sua limitação na criação de jogadas. Miguel Angel Portugal colocou Mosquito no lugar de João Paulo, trazendo Paulinho Dias para a posição de volante, liberando Mosquito pelo lado direito do ataque. Bruno Mendes entrou no lugar de Mérida com a missão de encostar em Ederson. Contudo, o Velez seguia impondo o seu ritmo, trocando passes e levando perigo com o intenso Lucas Pratto. No final do jogo, em saída de bola equivocada de Mirabaje, Lucas Romero deixou Pratto cara a cara com Weverton para definir a vitória merecida de um Velez Sarsfield que apresenta os predicados para almejar algo maior nesta edição da Libertadores.

O INTENSO CRUZEIRO DESNUDA AS FRAGILIDADES DA DEFESA CHILENA

O diário La Tercera de Santiago especulava com a ideia de que Relojito Romero desarmaria a linha de 3, formando um 4-2-2-2 para enfrentar o campeão brasileiro em condição de visitante. Sinal de respeito? Ledo engano. O treinador chileno decidiu manter a filosofia de jogo da Universidad de Chile - desde os tempos de Jorge Sampaoli - atuando no 3-5-2 com a linha de zagueiros formada pelo líbero Caruzzo e os selecionados José Rojas e Oswaldo Gonzalez. O Cruzeiro tampouco resignava o seu estilo, entrando dentro do campo da La U com a intensidade do 4-2-3-1 de Marcelo Oliveira. No entanto, apesar do domínio territorial e o controle do jogo, a raposa esbarrava na falta de contundência nos últimos metros e no meio-campo bem povoado pelos alas Castro e Cereceda, somados ao tridente de volantes do conjunto chileno - Sebastián Martinez, Juan Rodrigo Rojas e  Lorenzetti. Eis que aos 30 minutos, o zagueiro Rojas sentiria uma lesão, voltando no lance seguinte cambaleando na marcação; foi assim, que Dagoberto saiu na esquerda em diagonal, encontrando Ricardo Goulart entre o lesionado Rojas e o desatento Cereceda: 1 a 0 Cruzeiro. Os últimos 10 minutos trouxeram o Cruzeiro de 2013: intenso, com desconcertantes trocas de posição entre o quarteto de ataque - Dagoberto, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno.  Rojas cedeu o lugar para o jovem Igor Lichnovsky. Logo na sequencia, novamente pelo flanco esquerdo da defesa chilena, Ricardo Goulart encontrou Dagoberto livre para anotar de peito o segundo gol cruzeirense. Como se não bastasse, em joga aérea o 3 a 0 trazia um duro castigo para a Universidad do Chile.
Com o duro revés, Romero decidiu alinhar a La U no 4-1-4-1 com Oswaldo Gonzalez e Cereceda como laterais e Raul Fernandez ingressando como meia, liberando Lorenzetti para o flanco esquerdo do ataque. La U finalmente entrou no jogo, e o argentino Lorenzetti encontraria o gol de desconto atuando as costas de Ceará. O time chileno tomava o protagonismo, e Marcelo Oliveira decidiu recompor o meio campo com a entrada do volante Souza e colocando velocidade no ataque com Willian. O Cruzeiro mataria o jogo em uma bobeada de Johnny Herrera, que cedeu um escanteio de forma infantil que culminou no quarto gol do clube mineiro. O quinto veio em rápido contra-ataque, definido com precisao por Willian.

PRÉVIA DE OLYMPIACOS X MANCHESTER UNITED


O Manchester United não passaria impune pela aposentadoria de Sir Alex Ferguson. Na Premier League, os Red Devils padecem com um elenco cada vez mais irrugular. Na primeira fase da Champions, no entanto, o United soube exercer o peso de sua história, liderando o grupo A sem sobressaltos, com  uma campanha invicta perante a Real Sociedad, Shakhtar Donetsky e Bayer Leverkusen. A estrutura tática é a mesma dos tempos de Ferguson; o 4-4-1-1 segue imutável com David Moyes. Com a lesão de Van Persie,  Rooney ficou de vez como segundo atacante, flutuando as costas dos primeiros volantes rivais. Pelos lados do campo, a presença unipresente do equatoriano, Antônio Valencia, enquanto pelo flanco esquerdo Ashley Young e Janujaj revezaram na titularidade. A dupla de volantes mudou bastante de formação devido a lesão de Carick e a o mal rendimento do recém contratado Fellaini. O volante mais constante e regular foi o jovem Cleverley. A linha defensiva foi formada na maioria das vezes com Smalling improvisado na lateral - até o retorno de Rafael; no miolo de zaga Vidic e Ferdinand seguem com a inoxidável sociedade de anos, enquanto na lateral esquerda Evra foi outra vez mais o dono indiscutível da posição.

O Olympiacos chega para o confronto contra os ingleses com a confiança intacta e a hegemonia nacional consolidada. Na primeira fase da Champions o Olympiacos eliminou  o Benfica em confrontos equilibrados - empate em Lisboa e vitória em Atenas por 1 a 0 - além das vitórias protocolares contra o Anderlecht. O time comandado pelo espanhol Michel, estrela madridista nos anos 80 como jogador, atua no 4-2-3-1. O goleiro espanhol Roberto foi um dos grandes heróis da classificação dos Olympiakos, decisivo com milagrosas defesas contra o Benfica. A linha defensiva conta com o brasileiro Leandro Salino na lateral direita, além do tridente defensivo titular da seleção grega que ira ao mundial - os zagueiros Manolas e Siovas e o lateral esquerdo Holebas. A dupla de volantes também atua na seleção; os primordialmente marcadores Maniatis - que também atua como lateral direito - e N'dinga. Pelos flancos, o espanhol Fuster e o costa-riquenho Joel Campbell fazem um dupla de muita intensidade e recomposição das linhas. Ora como segundo atacante, ora como armador, Alejandro Chori Dominguez, alternou a titularidade com o seu compatriota Javier Saviola,  acompanhando o principal jogador grego da atualidade, o centroavante goleador Kostas Mitroglou - que acabaria negociado com o Fulham. O substituído de Mitroglou é o nigeriano Michael Olaitan

PRÉVIA DE ZENIT X BORUSSIA DORTMUND


Ninguém sofreu tanto com as lesões como o Borussia Dortmund. Jurgen Klopp teve que quebrar a cabeça para suprir as ausência de sua defesa titular  durante a primeira fase da Champions League. Situada no grupo da morte ao lado de Arsenal e Napoli, os alemães quase foram eliminados, somando os mesmos 12 pontos dos rivais - com 4 vitorias e  derrotas com 17 gols marcados e 6 sofridos. Com as lesões de Pisczeck, Hummels, Subotic, Schmelzer e Gundogan, o Borussia Dortmund teve também que suprir a lacuna deixada por Mario Gotze. No mercado, encontrou no armênio Mikhtarian o substituto ideal, mantendo a intensidade da linha de armadores do 4-2-3-1 como o meia centralizado. Na cabeça de área, com a ausência de Gundogan, Klopp escalou Kehl ao lado de Sahim como a dupla de volantes. O vice-campeão da temporada passada sofreu muito sem Gundogan, principalmente por sua categoria na saída de jogo.   No campeonato alemão, o Bayern de Munique disparou, conquistando virtualmente o titulo nacional, sobrando para o Borussia Dortumund lutar pelo titulo continental. Para o confronto contra o Zenit, Klopp terá o retorno dos laterais Piszckeck e Schmelzer, porém o miolo de zaga segue improvisada com Sokratis Papastathopoulos e Friedrich. A intensidade segue a mesma; o Borussia Dortmund é o time com maior porcentagem de quilômetros percorridos durante a primeira fase, além de ser o conjunto com o maior numero de desarmes na competição.

O Zenit, dirigido pelo italiano Luciano Spalletti, fez uma campanha muito pobre na primeira fase. Com 5 pontos  - 1 vitorias, 3 empates e 2 derrotas - tem a pior campanha entre os classificados. A sorte dos russos é que o Atletico de Madrid devastou todos os rivais, nivelando por baixo o grupo, polarizando a disputa pela segunda vaga entre Zenit, Porto e Áustria Viena. A classificação dos russos foi definida no confronto direto contra os Portugueses. Na terceira rodada uma vitória no Estadio dos Dragões por 1 a 0 e o empate em 1 a 1 em São Petesburgo deram a vantagem para o Zenit no grupo. O time variou taticamente; começou a principal competição da Europa no 3-5-2 mas terminou no 4-2-3-1 com Lodigin no gol; uma linha defensiva com Anyukov  na lateral-direita, o italiano Criscito na lateral esquerda, e o miolo de zaga composto por Hubocan e Lombaerts. No meio-campo a dupla de volantes tem o belga Witsel ao lado da jovem promessa russa, Fayzulin, liberando o veterano Shirokov como armador principal. Pelos flancos Hulk e o português Danny foram os wingers durante a maioria da campanha, com a lesão do português, Shatov ganhou a titularidade. No comando do ataque, Kerzhakov mostrou o seu faro goleador, anotando os gols que determinaram a classificação do Zenit para as oitavas de final. Para o confronto inicial em São Petesburgo, o Zenit conta com muitos problemas de lesão. O Venezuela no Rondón substituirá Kerzhakov no comando do ataque, enquanto Arshavin ganha nova chance pelo flanco esquerdo da linha de armadores ao substituir o lesionado Danny.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PRÉVIA DE ARSENAL X BAYERN

 
 
 Guardiola, que adora o desafio de imposição de seu estilo, lamentou o sorteio, sabedor que seu conceito de jogo é o mesmo do rival. O Bayern de Munique atua no 4-1-4-1. Teve uma primeira fase tranquila com 5 vitorias e 1 derrota no ultimo jogo para o Manchester City por 3 a 2, que quase o empurrou para o temido pote 2. A grande virtude dos bávaros foi manter a intensidade, e absorver o estilo de seu novo treinador. O catalão potencializou a posse de bola com um posicionamento audacioso. Lahm foi o seu elemento surpresa, atuando como primeiro volante, dando uma qualidade ímpar na saída de jogo. A linha de armadores é intensa e extremamente técnica, graças ao seus vasto elenco, que apesar das lesões de Ribery e Schweisteiger,  segue como a mais temida da Europa graças aos  reforços do quilate de Gotze e Thiago Alcântara. Para o primeiro confronto em Londres, Guardiola volta a escalar Lahm como lateral direito, dando a Javi Martinez a missão de marcar individualmente o craque Ozil. Götze deverá ser o substituto de Ribery pelo flanco esquerdo, ao passo que Thiago completa a linha de armadores ao lado de Toni Kroos.
 
O Arsenal não teve respiro no Grupo da morte. O tríplice empate com  Napoli e Borussia Dortmund, deslocou os gunners para o segundo lugar. O desempenho do líder da Premier League foi satisfatório, graças a um meio campo leve e refinado, que foi potencializado com a chegava de Özil, além do novo posicionamento de Ramsey - o destaque do Arsenal nessa primeira metade da temporada. O time atua no 4-2-3-1 que varia para um 4-1-4-1 com Giroud - será substituído no primeiro confronto pelo compatriota Sanogo - como referencia na área e Arteta - dará lugar a Flamini no primeiro jogo - como o volante de contenção. O forte do time esta na linha de armadores formada por Cazorla, Özil, Ramsey e Wilshere. Wenger ainda  terá o regresso de Chamberlain pela ponta direita - que revezara nessa posição com Rosicky, Wilshere e Santi Cazorla. O grande problema do Arsenal esta na defesa. A linha formada por Sagna, Mertesacker, Koscielny e Gibbs segue dando dor de cabeça aos torcedores do Norte de Londres nos jogos de maior envergadura.

PRÉVIA DE MILAN X ATLÉTICO DE MADRID

Milan e Atlético de Madrid fazem um dos confrontos mais destacados das Oitavas de Final da Champions League. O Milan mesmo com todo o peso da sua camisa, chega em condição de azarão contra um Atlético de Madrid que faz uma temporada espetacular sob o comando de Cholo Simeone. O conjunto colchonero conseguiu algo impossível em âmbito nacional: disputar a liga cabeça a cabeça contra Barcelona e Real Madrid.
 
Na Champions League, o Atletico de Madrid fez a melhor campanha da primeira fase, passeando em um grupo ao lado de Zenit, Porto e Áustria Viena. Foram 5 vitórias e 1 empate com 15 marcados e apenas 3 sofridos. O segredo esta no conjunto forte, na intensidade do jogo dos espanhóis que atuam no 4-4-1-1 com as linhas bem próximas, explorando o jogo pelos lados do campo com Koke e Arda Turan, além do imparável Diego Costa no comando do ataque.
 
 David Villa acabou perdendo espaço no time, e assim Raul Garcia ganhou o lugar como companheiro do ibero-brasileiro no comando do ataque. O entrosamento da linha defensiva é um dos pontes fortes; Juan Fran, Miranda, Godin e Filipe Luis seguem juntos em mais uma temporada demonstrando firmeza, dando poucas oportunidades aos rivais. A dupla de volantes é formada por Gabi e Mario Suares, enquanto no gol o belga Courtouis segue a cada temporada em franca ascensão, cobiçado inclusive pelo Barcelona para substituir Valdez na próxima temporada.
 
O Milan faz uma temporada para esquecer. Muitos problemas extracampo, eclipsado pela disputa pelo poder entre Barbara Berlusconi e Galliani. Dentro de campo, o Milan segue decepcionando no meio da tabela do Calcio. Na Champions League esteve perto de ser eliminado pelo jovem time do Ajax, em pleno San Siro. Foram 9 pontos conquistados, com 2 vitorias, 3 empates e 1 derrotada no Camp Nou para o Barcelona. Allegri mudou muito o esquema tático duante a campanha. Contra o Barcelona, por exemplo, fechou o time no 4-1-4-1 com Robinho como referencia de ataque e Kaká sacrificado como extremo esquerdo, contendo os avanços de Daniel Alves. 
 
Nos jogos finais a equipe voltou a atuar no 4-3-2-1 com Kaká e Poli fechando os flancos, deixando Balotelli órfão entre os zagueiors. A baixa media de gols reflete a falta de criação de um meio-campo que conta com um tridente formado por Nigel de Jong, Muntari e Montolivo. Nas laterais, Abbate e Constant foram os titulares na primeira fase, com o miolo de zaga composto por Zapata e Mexes, sendo que o francês perdeu a posição para Bonera nos jogos finais. No gol, o inoxidável Abbiati segue entre os titulares do conjunto rossoneri.

Com o fim da era Allegri e a chegada de Seedorf o Milan passou a atuar no 4-2-3-1; a dupla de volantes prá lá de marcadora, será formada por Nigel De Jong e Essien . Na linha defensiva De Sciglio e Emanuelson ganharam espaço nas laterais, enquanto Bonera e Rami  fecham o miolo da zaga. A linha de armadores conta com Kaká centralizado com Poli e Taarabt pelos flancos, deixando Balotelli isolado como referência do ataque.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PREVIA DE LEVERKUSEN X PSG

O Paris Saint Germain chega como franco favorito para o confronto contra o Bayer Leverkusen. Os comados de Laurent Blanc lideram a Ligue 1 com um time envolvente - o terceiro time que maior posse de bola na Champions League - que ostenta um dos melhroes tridente ofensivo do mundo com  Lavezzi e  Cavani pelos flancos e Ibrahimovic, exuberante, ora como armador, ora como falso 9. No meio-campo Thiago Motta da sustentação como o volante mais fixo, enquanto Verratti e Matuidi se desprendam neste 4-3-3 como armadores.
 
A linha de quatro defensiva conta com o holandês Van de Wiel como lateral-direito; Na lateral esquerda o brasileiro Mawwell, ao passo que o miolo de zaga é composto por Thiago Silva e Alex. O PSG liderou o Grupo C com 13 pontos com 4 vitorias, 1 empate e 1 derrota na ultima rodada para o Benfica, onde os franceses já havia garantido o primeiro lugar do grupo com antecedência.

O Bayer Leverkusen faz uma ótima temporada sob o comando do finlandês Sami Hyypia.  Mesmo com a saída de André Schurrle, seu principal jogador que deixou a Alemanha para atuar no Chelsea, o Bayer Leverkusen alcançou um bom rendimento no 4-3-3 imposto por Hyypia, com destaque para o tridentre ofensivo formado pelos ponteiros; Heung-Min e Sidney Sam, além da referencia do goleador Kiessling. No meio campo, um tridente de volantes com Lars Bender,  Gonzalo Castro e Rolfes. Um dos destaques do time é o goleiro Bernd Leno. A linha defensiva é formada pelos laterias Hilbert e Guardado, com o miolo de zaga composto pelo turco Toprak e pelo bósnio Spahic. 

O Leverkusen surpreendentemente faz boa campanha na Bundesliga, distante. Mais do que isso, cumpriu o seu papel do Grupo A da Champions League, travando e vencendo o duelo contra o Shakthar Donetsky pela segunda vaga de um grupo onde o Manchester United fez valer o favoritismo e a Real Sociedad foi um verdadeiro saco de pancadas. O Leverkusen fez 10 pontos em 3 vitorias, 1 empate e 2 derrotas contundentes para o Manchester United.

A PREVIA DE CITY X BARÇA


Nos futeboleiros de alma, esperamos ansiosamente por este confronto entre Barcelona e Manchester City. Sem poder contar com Agüero para a primeira partida em Manchester, Manuel Pellegrini apostou pela entrada de Clichy na lateral esquerda - liberando Kolarov pela meia esquerda. Com isso, David Silva vai para a posição de segundo atacante ao lado de Negredo. A volta de Fernandinho é fundamental para conter o tiki taka catalão. O Barça irá a campo no bom e velho 4-3-3, apostando por um meio de campo de maior qualidade de passe com a entrada de Fabregas no lugar de Neymar; Iniesta será deslocado para o extremo esquerdo do campo. Martino sabe que é crucial ter o domínio do meio campo, para ter a posse de bola e o controle da açoes diante de um time que possui as mesmas características do conjunto catalão.

O confronto entre Manchester City e Barcelona terá como protagonista o marfinense Yaya Touré. Talvez o grande erro do Barça de Guardiola foi dispensar os serviços de um dos melhor volante da atualidade. O City joga o futebol mais ofensivo da Inglaterra, com muito toque de bola e um contra-ataque arrebatador, quase sempre puxado por Jesus Navas na ponta direita. Os comandados de Pellegrini atuam no 4-4-1-1 com uma segunda linha de luxo: Fernandinho e Yaya Toure formam uma dupla de categoria e boa chegada ao ataque. O marfinense orquestra o time e chega muitas vezes com um legitimo armador. Pelos flancos, toda a velocidade de Jesus Navas, somada a categoria de David Silva pelo lado esquerdo. O espanhol  se desloca por todos os setores de armação, trocando de posição com Kun Agüero.
 
O elenco a disposição do treinador chileno é de fazer inveja. Pellegrini rodou o elenco com sabedoria. Na lateral direita, Richards e Zabaleta se revezavam, assim como Kolarov e Clichy na lateral esquerda. No miolo de zaga, Martin Demichelis e Kompany formaram a dupla que encarou o final da primeira metade da temporada.No comando de ataque, Negredo parece ter ganho o espaço que era de Edin Dzeko; o espanhol vem se entendo maravilhosamente com Aguero, formando a dupla mais goleadora do momento.
 
Parada duríssima para um Barcelona que busca fincar a sua identidade perdida com a saída de Guardiola; a posse de bola segue intacta, menor e cada vez mais distante do gol adversario, é verdade, mas segue com a maior porcentagem da Europa com Martino apostando no bom e velho 4-3-3. Na fase de grupos o Barcelona passeou em um grupo com Celtic, Ajax e um Milan cambaleante.Foram 4 vitorias, 1 empate em San Siro e 1 derrota para o Ajax em Amsterdã. Com Messi lesionado, Martino apostou em Neymar como falso 9. O brasileiro assumiu a responsabilidade com personalidade, porém com a flamante volta de Messi, Neymar deve retornar ao flanco esquerdo, formando o ótimo tridente ofensivo ao lado de Alexis Sanchez. O meio campo é o mesmo das ultimas 4 temporadas;Busquets, Xavi e Iniesta estão aquém do que já foi o tridente mais envolvente do mundo. A linha defensiva deverá ter o retorno dos laterais/alas, Dani Alves e Jordi Alba, ao passo que a zaga segue dando calafrios com Piqué e Mascherano cada vez mais expostos aos contra-ataques.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

VELEZ VENCE O CAMPEÃO PERUANO MANTENDO A IDEIA DA ERA GARECA


Ricardo Gareca deixou  o Velez Sarsfield após uma longa e exitosa etapa no clube do bairro de Liniers, onde além de ganhar 3 campeonatos nacionais estabeleceu uma ideia de jogo - toque de bola e valorização da posse de bola - que seu assistente Turu Flores - atacante que venceu a  Libertadores e a Copa Intercontinental em 94 sob o comando de Carlos Bianchi - parece haver decidido seguir em sua primeira temporada como treinador.

 Na estreia no Grupo 1 da Libertadores, o Velez foi a Lima enfrentar o Universitario - atual campeão peruano dirigido pelo também argentino Angel Comizzo - com a convicção de mostrar porque é junto ao Atletico Paranaense, o favorito a avançar neste grupo. Postado no habitual 4-3-1-2,  o conjunto fortinero se impôs desde o começo do jogo, graças ao toque de bola de seu jovem e promissor quarteto de meio-campista;Lucas Romero ficava como primeiro volante, demonstrando inteligência e boa qualidade no primeiro passe para a saída de jogo, além disso ficava na cobertura, custodiando os avanços dos meias peruanos Gonzalez e Rainer Torres.  Pelos lados do campo, Allione e Ariel Cabral combatiam os avanços dos laterais, saindo com rapidez pelos flancos do campo.  Fechando o losango do meio-campo, Hector Canteros assumiu o posto de enganche após a saída de Pocho Insua -que foi vendido ao Independiente de Avellaneada - demonstrando as virtudes que chamaram a atenção do Flamengo, que tentou em vão, contar com os seus serviços na atual temporada.   

O Universitario não conseguia desenvolver sua estratégia. Postado no 4-3-3, sequer conseguira utilizar as jogadas de contra-ataques pois o tridente ofensivo - Olascuaga, Luna e Ruidiaz - ficava distante do trio de volantes. A única arma eram os avanços do lateral direito, Diego Chaves, que tentava se associar com Luna por este setor, as costas do veterano Emiliano Papa. O Velez poderia ter saído com uma boa vantagem na primeira etapa, não fosse a falta de pontaria de Lucas Pratto, somado ao preciosismo de Mauro Zárate. Na segunda etapa, seguiu o domínio argentino, que culminaria  com o gol de Canteros, após linda jogada pelo lado esquerdo entre Papa e Cabral, quando faltavam 10 minutos para o final do cotejo. Vitória merecida para o Velez. O Fortin de Liniers recebe o Atletico Paranaense na próxima rodada, ao passo que o Universitario viaja a La Paz para enfrentar o The Strongest.