terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O FURACÃO DE MIGUEL ANGEL PORTUGAL ESBARRA EM SUAS LIMITAÇOES E NO BOM TIME DO VELEZ

O Atlético Paranaense foi ao José Amalfitani sem vergonha de se defender e sair em contra-ataques. Miguel Angel Portugal sabia que o Velez assumiria o protagonismo do confronto no seu tradicional 4-3-1-2.  Turu Flores voltava a escalar o time de Liniers em um eficiente losango no meio de campo, com Lucas Romero como primeiro volante e Hector Canteros adiantado como enganche. Com a idéia ultra- defensiva, o treinador espanhol escalou o furacão no 4-4-1-1, com duas linhas bem compactas; A Linha defensiva tinha Sueliton, Manoel, Drausio e Natanael, ao passo que a segunda linha contava  pelos flancos com Paulinho Dias e Mirabaje evitando as subidas dos laterais veteranos, Fabian El Poroto Cubero e Emiliano Papa. Enquanto isso, a dupla de volantes, Deivid e Paulinho, seguia durante toda a primeira etapa perdida em inferioridade numérica perante o tridente Allione, Cabral e Canteros. O Velez tocava e tocava, sem muita profundidade é verdade, mas sempre perigoso com Lucas Pratto e Mauro Zárate quase sempre no mano a mano contra Drausio e Manoel. Para piorar Fran Mérida ficava perdido na marcação de Lucas Romero, deixando Ederson isolado entre  Sebá Dominguez e Tobio. O castigo veio em jogada de bola parada: Drausio, Sueliton e Deivid bobearam na marcação deixando Tobio a mercê para anotar a vantagem fortinera.
 Na segunda etapa o Atlético Paranaense tentou adiantar as suas linhas, esbarrando em sua limitação na criação de jogadas. Miguel Angel Portugal colocou Mosquito no lugar de João Paulo, trazendo Paulinho Dias para a posição de volante, liberando Mosquito pelo lado direito do ataque. Bruno Mendes entrou no lugar de Mérida com a missão de encostar em Ederson. Contudo, o Velez seguia impondo o seu ritmo, trocando passes e levando perigo com o intenso Lucas Pratto. No final do jogo, em saída de bola equivocada de Mirabaje, Lucas Romero deixou Pratto cara a cara com Weverton para definir a vitória merecida de um Velez Sarsfield que apresenta os predicados para almejar algo maior nesta edição da Libertadores.

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