terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PRÉVIA DE ZENIT X BORUSSIA DORTMUND


Ninguém sofreu tanto com as lesões como o Borussia Dortmund. Jurgen Klopp teve que quebrar a cabeça para suprir as ausência de sua defesa titular  durante a primeira fase da Champions League. Situada no grupo da morte ao lado de Arsenal e Napoli, os alemães quase foram eliminados, somando os mesmos 12 pontos dos rivais - com 4 vitorias e  derrotas com 17 gols marcados e 6 sofridos. Com as lesões de Pisczeck, Hummels, Subotic, Schmelzer e Gundogan, o Borussia Dortmund teve também que suprir a lacuna deixada por Mario Gotze. No mercado, encontrou no armênio Mikhtarian o substituto ideal, mantendo a intensidade da linha de armadores do 4-2-3-1 como o meia centralizado. Na cabeça de área, com a ausência de Gundogan, Klopp escalou Kehl ao lado de Sahim como a dupla de volantes. O vice-campeão da temporada passada sofreu muito sem Gundogan, principalmente por sua categoria na saída de jogo.   No campeonato alemão, o Bayern de Munique disparou, conquistando virtualmente o titulo nacional, sobrando para o Borussia Dortumund lutar pelo titulo continental. Para o confronto contra o Zenit, Klopp terá o retorno dos laterais Piszckeck e Schmelzer, porém o miolo de zaga segue improvisada com Sokratis Papastathopoulos e Friedrich. A intensidade segue a mesma; o Borussia Dortmund é o time com maior porcentagem de quilômetros percorridos durante a primeira fase, além de ser o conjunto com o maior numero de desarmes na competição.

O Zenit, dirigido pelo italiano Luciano Spalletti, fez uma campanha muito pobre na primeira fase. Com 5 pontos  - 1 vitorias, 3 empates e 2 derrotas - tem a pior campanha entre os classificados. A sorte dos russos é que o Atletico de Madrid devastou todos os rivais, nivelando por baixo o grupo, polarizando a disputa pela segunda vaga entre Zenit, Porto e Áustria Viena. A classificação dos russos foi definida no confronto direto contra os Portugueses. Na terceira rodada uma vitória no Estadio dos Dragões por 1 a 0 e o empate em 1 a 1 em São Petesburgo deram a vantagem para o Zenit no grupo. O time variou taticamente; começou a principal competição da Europa no 3-5-2 mas terminou no 4-2-3-1 com Lodigin no gol; uma linha defensiva com Anyukov  na lateral-direita, o italiano Criscito na lateral esquerda, e o miolo de zaga composto por Hubocan e Lombaerts. No meio-campo a dupla de volantes tem o belga Witsel ao lado da jovem promessa russa, Fayzulin, liberando o veterano Shirokov como armador principal. Pelos flancos Hulk e o português Danny foram os wingers durante a maioria da campanha, com a lesão do português, Shatov ganhou a titularidade. No comando do ataque, Kerzhakov mostrou o seu faro goleador, anotando os gols que determinaram a classificação do Zenit para as oitavas de final. Para o confronto inicial em São Petesburgo, o Zenit conta com muitos problemas de lesão. O Venezuela no Rondón substituirá Kerzhakov no comando do ataque, enquanto Arshavin ganha nova chance pelo flanco esquerdo da linha de armadores ao substituir o lesionado Danny.

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