quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PRÉVIA DE MILAN X ATLÉTICO DE MADRID

Milan e Atlético de Madrid fazem um dos confrontos mais destacados das Oitavas de Final da Champions League. O Milan mesmo com todo o peso da sua camisa, chega em condição de azarão contra um Atlético de Madrid que faz uma temporada espetacular sob o comando de Cholo Simeone. O conjunto colchonero conseguiu algo impossível em âmbito nacional: disputar a liga cabeça a cabeça contra Barcelona e Real Madrid.
 
Na Champions League, o Atletico de Madrid fez a melhor campanha da primeira fase, passeando em um grupo ao lado de Zenit, Porto e Áustria Viena. Foram 5 vitórias e 1 empate com 15 marcados e apenas 3 sofridos. O segredo esta no conjunto forte, na intensidade do jogo dos espanhóis que atuam no 4-4-1-1 com as linhas bem próximas, explorando o jogo pelos lados do campo com Koke e Arda Turan, além do imparável Diego Costa no comando do ataque.
 
 David Villa acabou perdendo espaço no time, e assim Raul Garcia ganhou o lugar como companheiro do ibero-brasileiro no comando do ataque. O entrosamento da linha defensiva é um dos pontes fortes; Juan Fran, Miranda, Godin e Filipe Luis seguem juntos em mais uma temporada demonstrando firmeza, dando poucas oportunidades aos rivais. A dupla de volantes é formada por Gabi e Mario Suares, enquanto no gol o belga Courtouis segue a cada temporada em franca ascensão, cobiçado inclusive pelo Barcelona para substituir Valdez na próxima temporada.
 
O Milan faz uma temporada para esquecer. Muitos problemas extracampo, eclipsado pela disputa pelo poder entre Barbara Berlusconi e Galliani. Dentro de campo, o Milan segue decepcionando no meio da tabela do Calcio. Na Champions League esteve perto de ser eliminado pelo jovem time do Ajax, em pleno San Siro. Foram 9 pontos conquistados, com 2 vitorias, 3 empates e 1 derrotada no Camp Nou para o Barcelona. Allegri mudou muito o esquema tático duante a campanha. Contra o Barcelona, por exemplo, fechou o time no 4-1-4-1 com Robinho como referencia de ataque e Kaká sacrificado como extremo esquerdo, contendo os avanços de Daniel Alves. 
 
Nos jogos finais a equipe voltou a atuar no 4-3-2-1 com Kaká e Poli fechando os flancos, deixando Balotelli órfão entre os zagueiors. A baixa media de gols reflete a falta de criação de um meio-campo que conta com um tridente formado por Nigel de Jong, Muntari e Montolivo. Nas laterais, Abbate e Constant foram os titulares na primeira fase, com o miolo de zaga composto por Zapata e Mexes, sendo que o francês perdeu a posição para Bonera nos jogos finais. No gol, o inoxidável Abbiati segue entre os titulares do conjunto rossoneri.

Com o fim da era Allegri e a chegada de Seedorf o Milan passou a atuar no 4-2-3-1; a dupla de volantes prá lá de marcadora, será formada por Nigel De Jong e Essien . Na linha defensiva De Sciglio e Emanuelson ganharam espaço nas laterais, enquanto Bonera e Rami  fecham o miolo da zaga. A linha de armadores conta com Kaká centralizado com Poli e Taarabt pelos flancos, deixando Balotelli isolado como referência do ataque.

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