segunda-feira, 6 de maio de 2013

RAMON DIAZ X BIANCHI: O SUPERCLÁSSICO DOS SUPER TÉCNICOS

A grande atração desta edição do Superclasico argentino, era o reencontro entre Carlos Biachi e Ramon Diaz - duelo retrô entre os mais vencedores treinadores da história de Boca e River. As duas equipes pisaram em La Bombonera postadas no 4-2-3-1. Logo no primeiro minuto de jogo,  Carlos Sanchez subiu pela ponta direita, e após falha de cobertura do jovem Nahuel Zárate - que atuou no lugar do lesionado Clemente Rodriguez -  o uruguaio conseguiu executar cruzamento preciso para encontrar o pequenino  Lanzini - entre Burdisso e Caruzzo - livre, dentro da área. O River saia do vestiário com a vantagem no placar. Após o gol, o conjunto millonario esperou o Boca em seu campo, e graças a marcação individual de sua dupla de volantes - Ponzio e Lobo Ledesma - sobre os meias de criação xeneise - Ledesma e Walter Erviti - pôde controlar o jogo e contra-atacar com os rapídos Juan Manuel Iturbe e Manuel Lanzini  O River fez um bom primeiro tempo e poderia ter ampliado o marcador se não fosse o preciosismo de Sanchez no lance mais claro do cotejo . O Boca acabaria encontrando o gol na única vez em que chegou a meta defendida por Barovero; linda tabela entre Ledesma e Erviti que culminou com a definição a la Martin Palermo do uruguaio Santiago Silva: 1x1 amargo para a equipe de Nuñez.
O segundo tempo foi travado, lutado e pouco jogado. Pouco lembrou as grandes equipes dirigidas por Carlos Bianchi e Ramon Diaz no princípio da década passada.  Biachi teve de mexer em seu meio campo após as lesões de Ledesma e Erviti. O Boca terminou o superclassico com 7 jogadores formados em sua categoria de base - Marin, Zárate, Bravo, Escalante, Pol Fernandez, Paredes e Sanchez Miño - algo estanho para um clube que ficou caracterizado neste últimos anos pela velha guarda liderada por Juan Román Riquelme. O Boca foi superior no segundo tempo, mas careceu de profundidade nos últimos metros. Ramon Diaz tentou retomar o domínio do jogo colocando Mora na ponta-esquerda e Carlos Luna no comando de ataque; Ponzio deu lugar a Cirigliano, e mesmo assim, o River não teve argumentos para vencer em La Boca e continuar a perseguir os líderes - Newell's Old Boys e Lanus.

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