quinta-feira, 3 de outubro de 2013

COMO DUVIDAR DO BAYERN DE GUARDIOLA?

As duvidas sobre a possibilidade de Guardiola deixar ainda melhor aquele time campeão da Europa - O Bayern que levou tudo na ultima temporada com Jupp Heynckes - começaram a cair por terra ontem em Manchester. Foi um primeiro tempo de gala  contra o melhor e mais vasto elenco da Inglaterra, potencializado pela superioridade numérica de um meio-campo altamente técnico e dinâmico. Guardiola armou os bávaros no 4-1-4-1, com Lahm como primeiro volante; Kroos e Schweinsteiger combatendo os volantes do Manchester City - Yaya Toure e Fernandinho. A ideia era clara: pressionar a saída de bola dos ingleses, explorando as jogadas pelos extremos com Ribery e Robben. O gol de Ribery, logo aos 5 minutos, em falha clamorosa de Hart, deixou a estratégia ainda mais tranquila de ser executada. A posse de bola, outra marca  de Guardiola, chegou aos 70 %, sempre com Lahm como arquiteto, distribuindo o jogo com critério para as subidas dos laterais/ ala -  Alaba e Rafinha . O City estava perdido em campo. No 4-4-1-1 de Manuel Pellegrini, Agüero seguia inoperante sob as costas de Lahm, enquanto Dzeko vivia o seu  dia de Robinson Crusoé, controlado por  Boateng e Dante com enorme facilidade.  No segundo tempo, o Bayern perdeu intensidade e um pouco do domínio territorial. Eis que, Justo em seu  momento menos cômodo do jogo, o Bayern acabaria resolvendo a peleja graças a ligações diretas ao ataque, somados aos inúmeros erros individuais da defesa do City. No segundo gol, Clichy dormiu no ponto, fazendo uma linha de impedimento, outrora chamada de burra,  que possibilitou Thomas Müller - o glorioso falso 9 de Guardiola -  driblar Hart e aumentar a vantagem. No terceiro,  Kroos tomou a bola ainda no campo do City, batendo a carteira de Fernandinho e servindo Robben,,  que ao seu estilo, fechou o caixão dos citizens.
O City voltou para o jogo com as mudanças de Pellegrini, principalmente pela entrada do maestro David Silva. O espanhol revolucionou os últimos 15 minutos do jogo de forma eletrizante. Mudanças também na na ponta-esquerda e no comando do ataque: saíram Dzeko e Nasri, para as entradas de Negredo e Milner. Logo na primeira jogada com a nova formação -  agora no 4-2-3-1 -  David Silva serviu Negredo, que girou em cima de Boateng para anotar um golaço. Guardiola decidiu fechar o time, colocando o volante Kirchhoff como primeiro volante e liberando Lahm para a meia-direita. Shaqiri e Mario Götze também deram sangue novo, entrando nos lugares dos ponteiros Ribery e Robben. O City foi pra cima, e em outra boa jogada de David Silva, Boateng foi obrigado a fazer falta na entrada da área ocasionando sua expulsão. Na cobrança, a bola caprichosamente beijou a trave defendida por Neuer. Guardiola redesenhou a defesa com Kirchhoff fazendo a dupla de zaga com Dante, ao passo que Lahm voltava a posição de primeiro volante. O fato é que a vitória estava garantida, sempre com o selo de seu treinador: posse de bola, compactação, pressão no campo rival e o velho tiki taka. agora fica a questão: como duvidar do Bayern de Guardiola??

Nenhum comentário:

Postar um comentário