sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ATLÉTICO NACIONAL DE MEDELLÍN: A SENSAÇÃO COLOMBIANA QUE ELIMINOU O BAHIA E ENFRETARÁ O SÃO PAULO

O Atlético Nacional de Medellín é uma das sensações do futebol sul-americano em 2013. O time conduzido pelo competente e estudioso Juan Carlos Osorio, vem de uma sequência histórica de títulos em âmbito local - Copa e Recopa da Colômbia em 2012 e o Torneio Apertura 2013 - sempre  primando pelo toque de bola tão característico na escola cafeteira. Com a vantagem minima conquistada em Medellin, os verdolagas pisaram na Arena Fonte Nova  no seu habitual 3-1-4-2, querendo demonstrar suas qualidades também em âmbito continental. O Bahia, por outro lado, tratou de pressionar a saída de bola dos colombianos com as linhas adiantadas e seu tridente de volantes - Fahel, Helder e Fabricio Lusa. - empurrando o Nacional para dentro de seu campo. A estratégia de Cristovão Borges deu resultado imediato; logo aos 5 minutos, após saída de bola indolente, e bobeada atroz do volante Mejia, Helder entrou livre tocando na saída do goleiro argentino Armani para igualar o confronto. A partir daí, o Nacional mostrou alguns de seus atributos, saindo sempre com bola no chão, com o baixinho Cardenas organizando o time e acionando os insinuantes alas, Valencia e Medina. No entanto, os colombianos pecavam no ultimo passe, deixando transparecer um certo preciosismo da dupla de ataque formada por Jefferson Duque e Farid Diaz.
No segundo tempo, O Atletico Nacional voltou com Fernando Uribe no comando de ataque, graças a lesão de Jefferson Duke. O Bahia seguia impreciso com a bola, dando campo e protagonismo ao time colombiano , deixando explícito uma certa fadiga em função da sequência incessante de jogos. O Nacional tomou conta do meio de campo, com o volante Bernal saindo mais para o jogo, auxiliando Cardenas na articulação. O Bahia especulou em demasia, sentindo a falta de um meia de organização, já que era Souza  - com toda a sua "agilidade" -   quem atuava nessa função de ligação com o centroavante Obina.
Nos últimos minutos, o Bahia conseguiu emparelhar o jogo com as entradas de Marquinhos Gabriel e Anderson Talisca - , que entraram nos lugares de Willian Barbio e Obina. Souza foi atuar em sua posição de origem, enfim como referencia, em meio aos trio de zagueiros colombianos - Nájera, Henriquez e Murillo. Com esta formação o Bahia teve um certo respiro, emparelhando o cotejo  e conseguindo algumas chances no final do jogo, graças a rapidez da dupla Talisca e Marquinhos. No entanto,  a igualdade no confronto deu justiça ao que foram os dois jogos. Nos pênaltis, Souza e Fabricio Lusa desperdiçaram suas cobranças, classificando o Nacional de Medellin para alegria da fanática torcida Verdolaga. Os colombianos, que em Salvador não demonstraram todo o seu potencial,   deverão fazer uma série bastante emocionante contra o São Paulo nas quartas de final; um time que joga e deixa jogar.

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