quarta-feira, 7 de agosto de 2013

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL GRAÇAS A PREGUIÇA CORINTIANA

Nada como sair do vestiário com a vantagem no placar, foi assim que o Corinthians se sentiu quando Paulo André, sozinho  dentro da área, anotou o gol logo aos 5 minutos. O jogo se desenhou a mercê do Corinthians, que esperava o Santos em seu campo no habitual 4-2-3-1. Tite armou o Corinthians com Guilherme marcando Cícero, Renato Augusto aberto pela esquerda evitando a subida de Cicinho e Ralf combatendo Walter Montillo; Arouca era quem mais tinha liberdade e armava o peixe sob a complacência de Fábio Santos.  O Santos atuava no 4-1-3-2 com um losango no meio-campo com Neilton caindo pela esquerda as costas de Edenilson e William José como centroavante. A superioridade numérica no meio de campo se fez valer, e mesmo sem criar grandes chances de gol, a equipe de Vila Belmiro teve um alto índice de posse de bola, cansando o Corinthians e evitando os contra-ataques puxados por Romarinho - , que atuava pela direita em cima de Leo.
Apesar da vantagem, Tite não gostou do que viu no primeiro tempo, decidiu trocar o inoperante Guerrero por Alexandre Pato. A mudança teve pouco efeito, pois o ex-atacante do Milan seguia com sua indolência habitual. Claudinei Oliveira sentiu que seu time era superior e ousou ao sacar o jovem volante Alison para a entrada do atacante Leandrinho. Arouca foi recuado para primeiro volante e o Santos passou a atuar no 4-2-3-1 e a pressionar a saída de bola do Corinthians com Leandrinho e Neilton sufocando  os laterais corintianos. Eis que de uma roubada em seu campo de defesa, Montillo recebeu as costas de Ralf em condição de  deixar William José cara a cara com Cassio: 1 x1 e um pouco mais de justiça ao que acontecia em campo.
Tite seguia incrédulo com o que via, tanto que sacou Danilo e Romarinho para tentar dar mais presença no meio campo com as entradas Douglas e Ibson. O  Santos seguia melhor, pressionando o Corinthians com um Montillo afim de jogo. Até que veio a confusão entre Paulo André e William José e ambos foram para o chuveiro mais cedo. O Santos levou a pior, ficou sem a sua referencia de área, ao passo que Tite teve que recuar Ralf para a zaga e puxar Ibson para conter as subidas do lateral chileno Mena - , que entrou no lugar de Leo para explorar o lado mais vulnerável da defesa corintiana. O jogo perdeu ritmo e intensidade, e ambos, pelo que foi o cotejo, acabariam assinando um tratado pelo empate na Vila Belmiro.

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