domingo, 30 de março de 2014

UM BOCA X RIVER DEMODÊ

Nós, futeboleiros de alma, separamos este domingo para apreciar uma nova versão do Superclásico argentino - ás 18h15 com transmissão ao vivo da Fox Sports. Apesar da decadência institucional, futebolística e porque não dizer, na arquibancada - A Torcida do River esta impedida de ir a La Bombonera -  Boca e River sempre nos causa um misto de nostalgia e excitação. O River chega em um melhor momento, com 14 pontos na tabela, tentando entrar na luta pelo título - 4 a menos do líder Colón - ao passo que o Boca soma 12 pontos, fruto de uma campanha irregular, eclipsada por problemas extracampo e um vestiário conturbado.

Ramon Diaz, durante a pré-temporada levou a melhor sobre Carlos Bianchi apostando em uma novo sistema tático, o 3-4-1-2. A linha defensiva do River conta com Gabriel Mercado como zagueiro/lateral pela direita, Jonathan Maidana como líbero e o colombiano Alvarez Balanta cobrindo o lado esquerdo da zaga .

A dupla de volantes é formada por Cristian el lobo Ledesma e Ariel Rojas. Ambos ganharam a titularidade após o começo irregular da dupla  Leo Ponzio e  Matias Kranevitter. O veterano Ledesma terá a missão de marcar seu amigo e fiel companheiro, Juan Roman Riquelme -   foram revelados juntos nas categorias de base do Argentino Juniors - ao passo que Ariel Rojas fica encarregado de dar maior qualidade no passe na saída de jogo do conjunto millonario.
 
Com a ausência de Leonel Vangioni, Ramon Diaz optou por Ramiro Funes Mori na posição de ala/lateral esquerdo; a ideia é dar maior equilíbrio defensivo e ênfase  na marcação de Juan Manuel Martinez.

Pela ala direita, o colombiano Carlos Carbonero tem total liberdade para descarregar o jogo pelos flancos, tratando de encostar no tridente Lanzini/Teo Gutierrez/Cavenaghi.  A grande dúvida de Ramon Diaz esta na formação do ataque. Na ultima rodada, na vitória por 2 x 0 contra o Lanús, o garoto Keko Villalba foi o grande nome do cotejo ao anotar um belo gol e dar um passe para Cavenaghi, após linda jogada. Nos últimos treinos, Ramon Diaz optou pela experiência internacional de Teófilo Gutierrez, que atuará um pouco mais retrasado, deixando Cavenaghi como referencia na área para trabalhar ao lado de Manuel Lanzini na transição com o meio de campo.
 
O Boca de Bianchi atua no esquema fetiche de seu treinador. Foi com o 4-3-1-2, com um losango no meio de campo, que el virrey conquistaria seus principais títulos da carreira - Libertadores de 94 pelo Velez, além do bicampeonato de 2000/2001 com os Xeneises. A linha defensiva é formada pelos laterais Hernan Grana e Emanuel Insua, além da dupla de zaga composta por Cata Diaz e Juan Forlin.

Pichi Erbes, que durante boa parte da campanha atuou como meia extremo, deve cobrir a posição de primeiro volante no lugar do suspenso Federico Bravo. Pela esquerda, Sanchez Miño - lateral de origem - tem sido o destaque do Boca, atuando com mais liberdade, associando-se constantemente  com Insua.

Fernando Gago, de torneio apagadíssimo, terá um nova chance de demonstrar os atributos que fizeram Sabella o escalar como titular durante a campanha exitosa nas eliminatórias. Fechando o losango no meio de campo, Juan Roman Riquelme deve disputar neste domingo o seu ultimo Superclásico em La Bombonera - seu contrato vence em Junho e o presidente Angelici não da sinais de uma possível renovação. O maior jogador da historia do Boca, leva grande vantagem contra o maior rival; foram 9 vitorias, 3 derrotas e 7 empates em jogos oficiais.

A grande incógnita da semana foi a definição do companheiro de ataque para o centroavante Emanuel Gigliotti. Juan Manuel el burrito Martinez, de passagem irregular com a camiseta azul e ouro, deverá começar o clássico no lugar do garoto Luciano Acosta.
 
 

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