As duvidas sobre a possibilidade de Guardiola deixar ainda melhor aquele time campeão da Europa - O Bayern que levou tudo na ultima temporada com Jupp Heynckes - começaram a cair por terra ontem em Manchester. Foi um primeiro tempo de gala contra o melhor e mais vasto elenco da Inglaterra, potencializado pela superioridade numérica de um meio-campo altamente técnico e dinâmico. Guardiola armou os bávaros no 4-1-4-1, com Lahm como primeiro volante; Kroos e Schweinsteiger combatendo os volantes do Manchester City - Yaya Toure e Fernandinho. A ideia era clara: pressionar a saída de bola dos ingleses, explorando as jogadas pelos extremos com Ribery e Robben. O gol de Ribery, logo aos 5 minutos, em falha clamorosa de Hart, deixou a estratégia ainda mais tranquila de ser executada. A posse de bola, outra marca de Guardiola, chegou aos 70 %, sempre com Lahm como arquiteto, distribuindo o jogo com critério para as subidas dos laterais/ ala - Alaba e Rafinha . O City estava perdido em campo. No 4-4-1-1 de Manuel Pellegrini, Agüero seguia inoperante sob as costas de Lahm, enquanto Dzeko vivia o seu dia de Robinson Crusoé, controlado por Boateng e Dante com enorme facilidade. No segundo tempo, o Bayern perdeu intensidade e um pouco do domínio territorial. Eis que, Justo em seu momento menos cômodo do jogo, o Bayern acabaria resolvendo a peleja graças a ligações diretas ao ataque, somados aos inúmeros erros individuais da defesa do City. No segundo gol, Clichy dormiu no ponto, fazendo uma linha de impedimento, outrora chamada de burra, que possibilitou Thomas Müller - o glorioso falso 9 de Guardiola - driblar Hart e aumentar a vantagem. No terceiro, Kroos tomou a bola ainda no campo do City, batendo a carteira de Fernandinho e servindo Robben,, que ao seu estilo, fechou o caixão dos citizens.
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