Café, café...o fim de tarde da última sexta-feira, chegou com todo o seu esplendor a espera do desenlace das eliminatórias sul-americanas. Corações apertados em cada rincão do continente, esperavam por duas verdadeiras finais, marcadas paras as 18h. Em Quito, o Equador recebia o Uruguai, ambos chegavam para o cotejo com a mesma pontuação, definindo em pleno estádio Atahualpa, quem ficaria com a quarta e última vaga direta para a Copa Do Mundo. Os canais esportivos tupiniquins, outra vez mais, desdenhavam desses verdadeiros partidaços, e assim, tivemos que apelar para o bom e velho streaming, que nos cedia o sinal da TV Caracol da Colômbia. Era de arrepiar o clima vivido em Barranquilla. Parecia final de Copa do mundo. Chile e Colômbia, que durante este returno nos brindaram grandes exibições, duelavam para carimbar o passaporte direto rumo ao Brasil. La Roja, agora dirigida por Jorge Sampaoli, começou o jogo a todo vapor, com a intensidade que caracteriza esta geração desde o ciclo Bielsa. Postado no 3-4-1-2 - o mesmo usado por Jorge Sampaoli no comando da Universidad de Chile tricampeã nacional e campeã da Copa Sulamericana de 2011- o Chile assumiu o protagonismo do jogo, atuando dentro do campo colombiano, com o tridente Valdivia/Alexis/Eduardo Vargas vencendo os duelos individuais contra Carlos Sanchez/Mario Yepes/ Luis Amaranto Perea. Os mapuches souberam explorar a superioridade numérica no meio-campo, controlando o jogo com personalidade e astucia,.A Colômbia foi a campo no 4-1-3-2 com Cuadrado aberto pela direita, Abel Aguilar como segundo volante e James Rodriguez livre, flutuando da esquerda para o centro, como ponta de lança. O gol chileno era uma questão de tempo. Eis que, o zagueiro Perea entregou a bola nos pés de Valdivia, foi então que o maestro palestrino apertou o triangulo de seus joystick para deixar Eduardo Vargas na cara do gol. Ospina cometeu pênalti que Arturo Vidal não desperdiçou. O que vimos a seguir foi uma avalanche roja. Com um Alexis Sanchez imparável, deixando o veterano zagueiro Yepes desconjuntado. Em 30 minutos, o placar de Barranquilla apontava 3 a 0 em favor dos chilenos. Em Quito, Jefferson Montero anotava o gol do Equador contra o Uruguai. Alivio geral em terras cafeteras.O resultado praticamente colocavam Chile e Colômbia no próximo mundial. Era a consagração desse curto, porém eficaz trabalho do argentino Sampaoli sob o comando do Chile. O time com seu compatriota Claudio Borghi não funcionava. A Roja entrava no returno em sexto lugar com apenas 12 pontos. Sampaoli, fã confesso de Bielsa, voltou a escalar o Chile no ultra-ofensivo 3-4-1-2 com Valdivia como armador, municiando a dupla de ataque formada por Alexis Sanchez e Eduardo Vargas. Isla e Mena são os alas da equipe, ao passo que Arturo Vidal e Marcelo Diaz - que lesionado não disputou o duelo dessa sexta - fazem uma dupla de volantes modernos, com ótima chegava ao ataque e qualidade no passe. O trio de zagueiros é composto por Marco Gonzalez como líbero; Gary Medel e Gonzalo Jara como stoppers.
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