Por essa overdose de futebol que nos consome diariamente, havíamos esquecido de bolar uma desculpa laboral afim de acompanhar Chelsea x Bayern de Munique. A peleja valia a Supercopa da Uefa. Nada melhor para começar o final de semana . Midiaticamente só se falava da nova versão do duelo entre Guardiola e Mourinho. A peleja era mais do que isso, pois em campo tínhamos dois dos principais favoritos a levar a Champions League nesta temporada. E foi um baita jogaço. Digno do que veremos nesta temporada. O Bayern, fiel ao estilo de seu treinador, começou a partida se impondo com toque de bola e pressão no campo adversário. Guardiola, em poucos jogos a frente do esquadrão bávaro, conseguiu implantar mudanças táticas e de estilo no atual campeão europeu. Pudemos ver o Bayern postado no 4-3-3 - o mesmo da era Guardiola no Barcelona - com um meio-campo pra lá de técnico: Toni Kroos como primeiro volante marcando Oscar, Philipp Lahm como volante pela direita e Thomas Müller, ora centralizado, ora encostando como segundo atacante ao lado de Mandzukic. O Chelsea, também fiel ao estilo Mourinho - o rei do 4-2-3-1 - tinha como estratégia chamar o Bayern em seu campo para buscar o contra-ataque. E foi assim, logo aos 7 minutos, que o alemão Schurrlle, recém contratado junto ao Bayer Leverkusen, encontrou Fernando Torres, livre entre Dante e Boateng, para abrir o placar. Golaço em uma aula de contra-ataque puxado por Hazard. O Bayern não se abateu, seguiu no melhor estilo Guardiola, trocando passes curtos dentro do campo do Chelsea. Aos 30 minutos as estatísticas apontavam 81% de posse de bola para o time alemão. Apesar do domínio, o Bayern não conseguiu entrar na área do Chelsea, graças ao bom trabalho da dupla Cahill e David Luiz. As grandes chances do Bayern vieram em tiros de fora da área, sempre com o imparável Ribery que passava por Ivanovic com notória facilidade. O primeiro tempo terminava com Peter Cech como o grande nome do jogo.
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