Com atuação tão pobre, somada a igualdade no confronto, era esperada uma nova postura do Palmeiras, porém, Gilson Kleina decidiu manter o esquema 4-1-4-1. O Atlético seguia melhor, agora com Paulo Baier mais participativo. Vagner Mancini resolveu mexer no ataque, colocando Marcelo no lugar do inoperante Dellatorre. Marcelo foi atuar como ponta-direita, com Ederson deslocado para o comando de ataque. Logo no primeiro ataque sob nova formação o furacão encontrou seu segundo gol em uma jogada rápida, com Paulo Baier definindo o lance como um segundo centroavante - função que vem cumprindo com eficiência desde a chegada de Mancini. Finalmente Kleina resolveu mexer na equipe. Roni foi escalado no lugar de Pierre; Wesley foi recuado para auxiliar Marcio Araújo no meio campo, ao passo que Mendieta ficou centralizado na armação - com Roni e Leandro invertidos pelos lados do campo. O Palmeiras melhorou, mas Allan Kardec seguia como principal candidato a levar o premio Robinson Crusoé da partida. Eis que, usando sua maior qualidade - a transição rápida entre meio-campo e ataque - o Atlético encontrou o terceiro gol utilizando a já conhecida fragilidade de Juninho na marcação; Marcelo aplicou uma meia-lua em Henrique e serviu Ederson, livre na pequena área para fechar o caixão palestrino. Kleina ainda tentou colocar Caio como segundo centroavante, assim como a entrada de Fernandinho para fechar a peneira pelo lado esquerdo. O fato é que o Palmeiras voltou a dura realidade. Resta concretar o acesso a primeira divisão, já pensando em peças de reposição para fazer um bom papel em seu retorno a elite do futebol nacional em 2014.
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