Arsene Wenger e José Mourinho são rivais em todos os sentidos. A cada confronto fica explícito o choque de estilo. A posse de bola, a leveza no meio-campo e a intensa movimentação são as marcadas do Arsenal na era Wenger, ao passo que a intensidade e a força do contra-ataque são as armas que Mourinho ajudou a propagar no seu quase imutável 4-2-3-1 - o esquema da moda que o próprio Mourinho passou a propagar . O primeiro tempo entre Arsenal e Chelsea foi desenhado a feição da estratégia de Mourinho. O português posicionou o Chelsea no 4-3-3, com Mikel como primeiro volante, fixo na marcação de Ozil. O Arsenal tinha a bola no habitual 4-2-3-1, com Rosicky e Walcott como ponteiros e Ozil como armador; Ramsey ficava mais preso a marcação de Lampard, enquanto Arteta era o primeiro volante duelando contra Ramires. Os gunners tiveram o controle ilusório, distante da linha defensiva do Chelsea formada por Ivanovic, Cahill, Terry e Azpilicueta. Méritos de um Chelsea que chamava os gunners, contra-atacando com Hazard e Willian abertos pelos flancos sob o combate dos laterais Sagna e Gibbs. O Chelsea foi superior no primeiro tempo, e se não fosse a trave, Lampard teria aberto o marcador; na melhor chance do jogo, em meio a um contra-ataque puxado por Hazard, Lampard ficou cara a cara com o goleiro polonês do Arsenal, enchendo o travessão em um lindo arremate de direita.
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