O derby de La Madonnina já não tem o glamour de outrora. Com os dois clubes de Milão cada rodada mais distantes de Juventus e Roma, Milan e Inter chegavam ao clássico em busca da honra, do orgulho, vislumbrando um returno mais solido e animador. Eis que a Internazionale, agora comandada por Walter Mazzaro, fez um primeiro turno aceitável. O ex-treinador do Napoli chegou no conjunto nerazzurri com a missão de dar solidez a uma defesa frágil e inexperiente. No 3-5-1-1, a Inter encontrou um rumo mesquinho, porém eficiente, chegando ao final do turno na quinta colocação, com a terceira melhor defesa e vislumbrando o terceiro lugar que traria a Inter de volta a Champions League. O Milan chegava ao clássico ainda em crise politica, com Massimiliano Allegri tentando encontrar a melhor versão para um dos ataques menos eficientes do Calcio. O Milan entrou no San Siro no 4-3-1-2, com Saponara como enganche, deixando Kaká libre como segundo atacante, ao lado de Ballotelli. O Milan controlou o primeiro tempo, com maior posse de bola e poucas chances de gol. No entanto, a Inter de Mazzarro esperava com um meio campo congestionado pelo tridente de volantes formado por Cambiasso a frente da zaga; além de Javier Zanetti e Taider saindo pelos lados na cobertura dos alas Nagatomo e Jonathan.
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