"Borom Bom Bom Borom Bom Bom es el equipo de Ramon", os gritos oriundos das arquibancadas do Monumental de Nuñez clamavam pelo retorno de Ramon Diaz. A trigésima quinta estrela do clube de Nuñez, conquistada neste domingo com a sonora goleada frente ao Quilmes, se deve muito ao ótimo trabalho de Ramon Diaz. O treinador mais vencedor da história do River Plate - conquistou 6 campeonatos nacionais, a Libertadores de 96 e a Supercopa de 97 - era a ultima esperança de resgatar a identidade vencedora de um clube humilhado pelo rebaixamento, administrações fraudulentas e vida politica conturbada.
Ramon Diaz, assume em Novembro de 2012 ainda sob a administração pífia de Daniel Passarella - seu ex- companheiro no exitoso River dos anos 80. Não por acaso, o River seguiu seu caminho de seca, apesar do vice-campeonato no Torneio Final de 2013, atrás do Newell's de Martino.
Ramon Diaz, assume em Novembro de 2012 ainda sob a administração pífia de Daniel Passarella - seu ex- companheiro no exitoso River dos anos 80. Não por acaso, o River seguiu seu caminho de seca, apesar do vice-campeonato no Torneio Final de 2013, atrás do Newell's de Martino.
Para 2014, sem dinheiro e sem rancor, Ramon Diaz decide apostar na base e bancar jogadores contestados. O único pedido de Ramon era um centroavante que acompanhasse Teófilo Gutierrez no ataque. Foi então, que chegou Fernando Cavenaghi, goleador do último titulo do River sob administração de Ramon Diaz - O Clausura 2002 - chegava para solucionar a falta de gols.
A eleição de Rodolfo D'Onofrio trouxe um pouco de paz, e assim, passo a passo, Ramon Diaz foi orquestrado o time campeão. Nas primeiras rodada, a ideia era jogar com linha de 3 defensores: Eder Alvarez Balanta a esquerda, Gabriel Mercado pela direita e Jonathan Maidana como líbero. O intuito era dar liberdade para que Leonel Vangioni - lateral esquerdo de pura vocação ofensiva - atuasse como ala. Na direita, o colombiano Carlos Carbonero desbordava pela ala direita com total liberdade, sempre com a cobertura de Mercado. Manuel Lanzini e Teófilo Gutierrez compartiam a função de enlace, municiando Fernando Cavenaghi
A eleição de Rodolfo D'Onofrio trouxe um pouco de paz, e assim, passo a passo, Ramon Diaz foi orquestrado o time campeão. Nas primeiras rodada, a ideia era jogar com linha de 3 defensores: Eder Alvarez Balanta a esquerda, Gabriel Mercado pela direita e Jonathan Maidana como líbero. O intuito era dar liberdade para que Leonel Vangioni - lateral esquerdo de pura vocação ofensiva - atuasse como ala. Na direita, o colombiano Carlos Carbonero desbordava pela ala direita com total liberdade, sempre com a cobertura de Mercado. Manuel Lanzini e Teófilo Gutierrez compartiam a função de enlace, municiando Fernando Cavenaghi
O esquema 3-4-2-1 durou quatro rodadas. Duas derrotas seguidas - 1x2 contra o Godoy Cruz e um categórico 1x3 contra o Colón em Santa Fé - decretaram a volta do esquema fetiche de Ramon Diaz, o 4-3-1-2 . A linha defensiva voltava a ser formada com Gabriel Mercado - convocado para a lista 30 jogadores de Sabella - Maidana, Balanta e Vangioni. A dupla de volantes também foi alterada: Leo Ponzio e Matias Kranevitter davam lugar a Ariel Rojas e Cristian Ledesma. Manuel Lanzini voltava a posição de enganche, deixando Teófilo Gutierrez e Cavenaghi mais fixos entre os defensores rivais. Com esta formação o River foi orquestrando o título.
As vitorias frente ao San Lorenzo por 1 a 0, além da histórica vitória por 2 a 1 no superclássico, trouxeram de volta a confiança. O rumo do título estava traçado. Foram 11 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. 28 gols marcados, o segundo melhor ataque do campeonato, atrás apenas do Velez Sarsfield. Fernando Cavanaghi, Teo Gutierrez e Carbonero anotaram 20 dos 28 gols millonarios.
A defesa sofreu 15 gols. Destaque para Leandro Chichozola, goleiro reserva, que ingressou graças a lesão de Marcelo Barovero, fechando o gol em La Plata contra o Estudiantes, além de defender um pênalti na antepenúltima rodada no clássico frente ao Racing que encaminhou a conquista.
As vitorias frente ao San Lorenzo por 1 a 0, além da histórica vitória por 2 a 1 no superclássico, trouxeram de volta a confiança. O rumo do título estava traçado. Foram 11 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. 28 gols marcados, o segundo melhor ataque do campeonato, atrás apenas do Velez Sarsfield. Fernando Cavanaghi, Teo Gutierrez e Carbonero anotaram 20 dos 28 gols millonarios.
A defesa sofreu 15 gols. Destaque para Leandro Chichozola, goleiro reserva, que ingressou graças a lesão de Marcelo Barovero, fechando o gol em La Plata contra o Estudiantes, além de defender um pênalti na antepenúltima rodada no clássico frente ao Racing que encaminhou a conquista.
Ledesma e Cavenaghi são duas peças de confiança de Ramon Diaz; os veteranos ídolos millonarios fizeram parte do ultimo título "del "pelado" dirigindo o River Plate. O campeão do Clausura de 2002 era um time vistoso, com um meio campo de luxo, honrando a tradição millonaria do toco y me voy.
Taticamente, havia muita semelhança com o time atual. Linha de 4 defensores com um lateral de maior projeção ofensiva - hoje Vangioni, em 2002 Cristian Zapata - e outro lateral mais preso a linha defensiva - Hoje Gabriel Mercado, em 2002 Ariel "el chino" Garce. O time de 2002 jogava com um losango de meio campo altamente técnico: um jovem Lobo Ledesma como primeiro volante, Esteban Cambiasso e Eduardo Coudet pelos flancos e Andres D'alessandro como enganche. No ataque, assim na equipe atual, Ramon Diaz escalava um atacante mais fixo, no caso Fernando "el torito" Cavenaghi, ao passo que o craque Ariel Ortega jogava como segundo atacante, flutuando as costas dos volantes rivais.
Na sua maior conquista como treinador - a Libertadores de 1996 - Ramon Diaz usou o mesmo 4-3-1-2. O time campeão da América contava com Burgos no gol; Hernan Diaz como lateral direito, Altamirano mais preso como lateral esquerdo, além da dupla de zaga formada por Celso Ayala e Rivarola; Matias Almeyda era o primeiro volante daquela equipe, dando sustentação a um time ultra-ofensivo. Cedres e Escudeiro caiam pelos flancos, enquanto um jovem e insinuante Ariel Ortega, nos brindava todo seu talento como enganche. A dupla de ataque contava com o craque uruguaio Enzo Francescoli e o herói do título, Hernan Crespo, autor dos dois gols na decisão frente ao América de Cali. No banco, Ramon Diaz ainda contava com os jovens Juan Pablo Sorin e Marcelo Gallardo, simbolizando mais três temporadas de pura hegemonia riverplatense em âmbito nacional.
Taticamente, havia muita semelhança com o time atual. Linha de 4 defensores com um lateral de maior projeção ofensiva - hoje Vangioni, em 2002 Cristian Zapata - e outro lateral mais preso a linha defensiva - Hoje Gabriel Mercado, em 2002 Ariel "el chino" Garce. O time de 2002 jogava com um losango de meio campo altamente técnico: um jovem Lobo Ledesma como primeiro volante, Esteban Cambiasso e Eduardo Coudet pelos flancos e Andres D'alessandro como enganche. No ataque, assim na equipe atual, Ramon Diaz escalava um atacante mais fixo, no caso Fernando "el torito" Cavenaghi, ao passo que o craque Ariel Ortega jogava como segundo atacante, flutuando as costas dos volantes rivais.
Na sua maior conquista como treinador - a Libertadores de 1996 - Ramon Diaz usou o mesmo 4-3-1-2. O time campeão da América contava com Burgos no gol; Hernan Diaz como lateral direito, Altamirano mais preso como lateral esquerdo, além da dupla de zaga formada por Celso Ayala e Rivarola; Matias Almeyda era o primeiro volante daquela equipe, dando sustentação a um time ultra-ofensivo. Cedres e Escudeiro caiam pelos flancos, enquanto um jovem e insinuante Ariel Ortega, nos brindava todo seu talento como enganche. A dupla de ataque contava com o craque uruguaio Enzo Francescoli e o herói do título, Hernan Crespo, autor dos dois gols na decisão frente ao América de Cali. No banco, Ramon Diaz ainda contava com os jovens Juan Pablo Sorin e Marcelo Gallardo, simbolizando mais três temporadas de pura hegemonia riverplatense em âmbito nacional.